Após marcar história no São Paulo e no futebol italiano, Hernanes assinou com o Sport em julho de 2021 sob grandes expectativas. Pernambucano, o meia disputou apenas 17 partidas com a camisa rubro-negra, e deixou a equipe sem marcar gols ao final da última temporada, fazendo parte da campanha do rebaixamento para a Série B do Brasileiro. Livre no mercado desde que não renovou com o Leão para 2022, o ‘Profeta’ esbanjou sinceridade para explicar a queda de divisão.

Foto: (Marcello Zambrana/AGIF) – Ex-jogador do Sport, Hernanes deu sua opinião sobre o momento vivido no Leão em 2021
Foto: (Marcello Zambrana/AGIF) – Ex-jogador do Sport, Hernanes deu sua opinião sobre o momento vivido no Leão em 2021

Durante entrevista ao podcast ‘Legal!’, do GE, Hernanes criticou a instabilidade política do Sport, alegando que isso teve peso fundamental no rebaixamento: “É o reflexo de como estava a situação do clube. Mudança de presidente, assume e vai embora. Era muita bagunça, com um contexto muito desorganizado. Mas, enfim… Eu estava pelo desafio pessoal, por jogar na terrinha e por defender uma equipe do Recife. Eu estava motivado a encarar esse desafio”, disse o meia.

O Leão viveu períodos difíceis nos bastidores, pois, entre adiamento de eleições e renúncias, teve cinco presidentes em 2021. Além disso, o elenco teve uma crise com a diretoria devido aos atrasos no pagamento dos salários. E, para piorar, a cúpula rubro-negra errou na inscrição de quatro reforços no último Campeonato Brasileiro, sendo que o goleiro Saulo, o lateral-direito Jeferson, o volante Nicolás Aguirre e o atacante Vander Vieira não puderam jogar a Série A pelo Sport.

Foto: (Marcello Zambrana/AGIF) – Hernanes também falou sobre sua relação com Gustavo Florentín, ex-técnico do Sport

Foto: (Marcello Zambrana/AGIF) – Hernanes também falou sobre sua relação com Gustavo Florentín, ex-técnico do Sport

Hernanes também elogiou Gustavo Florentín, seu técnico no Leão, que foi demitido pela diretoria rubro-negra no início deste mês: “No Sport, a gente foi rebaixado, mas Florentín foi o treinador que tive mais empatia. Ele sabia cobrar, mas ao mesmo tempo conversava, dava abertura. Ele conseguia ter um equilíbrio muito bacana.”, finalizou o meia, que colocou o paraguaio ao lado de Muricy Ramalho e Fernando Diniz como os técnicos mais marcantes de sua carreira.