Em meio à monotonia em casa neste período de quarentena forçada, o torcedor do Grêmio fica ligado nos noticiários da TV e nas redes sociais em busca de novidades do seu clube do coração. Oficialmente o elenco e a comissão técnica estão de férias até 20 de abril, com a possibilidade de prorrogação por mais 10 dias, e nem CBF tampouco a Federação Gaúcha divulgaram datas para o retorno das competições.
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Enquanto a pandemia da Covid-19 não é solucionada – o Brasil ultrapassou a marca de 800 mortos pelo novo Coronavírus nesta terça-feira (08) -, o jeito é ficar confinado em casa. É assim que se encontra o atacante Guilherme, revelado na base tricolor e que hoje defende o Al-Faisaly, da Arábia Saudita. Há pouco, ele participou do programa Expediente Fox, dos canais Fox Sports, em que contou um pouco de sua rotina durante a quarenta em solo árabe.
Em 2019, Guilherme foi o craque da Série B pelo Sport com 17 gols. Foto: Divulgação
Além disso, coube a Guilherme responder a uma pergunta bem complicada de se posicionar – o porquê de não ter tido chances com Renato Portaluppi. O atacante foi aprovado na base gremista em 2014 e, dois anos mais tarde, ganhou chance no time profissional sob o comando de Roger Machado. Com a troca de comando para a chegada do ídolo tricolor no banco, o atleta iniciou seu período de empréstimos consecutivos.
Foram passagens pelo Botafogo, Chapecoense, Coritiba e Sport Recife. Em Recife, no ano passado, Guilherme teve um desempenho espetacular, sendo o artilheiro da Série B com 17 gols e o principal responsável pelo acesso do Leão à Série A. No Rio, em 2017, o atacante também brilhou com a camisa alvinegra, mas nenhuma dessas passagens impressionou Renato. “Já comentei com amigos, minha família, que queria ter tido mais oportunidades no Grêmio. Não sei o porquê não tive chances com o professor Renato”, lamentou o atacante.
“Quando subi, tinham inúmeros jogadores de qualidade, como Luan, Henrique Almeida, Bobô, Pedro Rocha, mas eu poderia ter mostrado mais meu potencial. Masfutebol é assim. Minha gratidão é enorme ao clube, que pôde me aceitar em2014. Nesse período todo, eu amadureci. Confesso que queria ter participado um pouco mais das conquistas dentro de campo. Quem sabe um dia eu voltea Porto Alegre e vista a camisa do Grêmio de novo”, disse Guilherme.
Em janeiro, o Imortalaceitou a venda do atleta de 24anos ao Al-Faisaly por 2 milhões de dólares. Como detém 55% dos seus direitos, o Imortal ficou com R$ 5 milhões na transferência. À época, clubes da Europa e do Brasil também se interessaram em contar com o atacante oriundo do CT Luiz Carvalho, mas o presidente Romildo Bolzan Jr preferiu uma venda em definitivo pela maior proposta.
