A diretoria do Internacional deseja garantir a permanência de Vitão por mais algumas temporadas, mas sabe que não terá facilidade nas negociações. O zagueiro, de apenas 22 anos, chegou do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, em meio a brecha concedida pela Fifa para saída de atletas do país europeu por conta do conflito com a Rússia e está emprestado ao Colorado até junho de 2023.

Foto: Robson Mafra/AGIF – Vitão: contrato com o Inter vai até a metade de 2023
Foto: Robson Mafra/AGIF – Vitão: contrato com o Inter vai até a metade de 2023

Diante do prazo ainda longo até o fim do contrato, o Inter tem tempo para resolver a situação e encontrar uma maneira de superar barreiras. De acordo com informações do site GaúchaZH, o Colorado precisará solucionar três entraves para acertar a renovação do defensor, que se firmou como titular da equipe treinada por Mano Menezes.

A maior preocupação do clube gaúcho envolve a questão financeira.O Inter está confiante para fechar negócio, mas será obrigado a abrir os cofres. O empréstimo não conta com um valor estipulado para venda e, diante da boa temporada e do potencial de valorização, a tendência é que o ShakhtarDonetsk peça uma quantia elevada.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – O zagueiro está afirmado como titular com Mano Menezes

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – O zagueiro está afirmado como titular com Mano Menezes

O segundo ponto que o Inter precisa prestar atenção é na concorrência do exterior. Na última janela de transferências, o Paok, da Grécia, demonstrou interesse em Vitão, mas não conseguiu avançar nas negociações porque o zagueiro já estava vinculado ao Colorado e amparado pela regra da Fifa. Além disso, os ucranianos não são obrigados a dar preferência aos gaúchos.

Ainda de acordo com GaúchaZH, o outro obstáculo é a irritação do Shakhtar Donetsk, que não ficou nada satisfeito pela forma como Vitão se transferiu ao Inter.Em virtude da guerra, o Clube foi obrigado pela Fifa a topar a saída de graça, mas já “notificou o jogador e entrou com uma ação no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS, na sigla em francês), na Suíça, exigindo um ressarcimento da entidade máxima do futebol mundial“, destaca a publicação.