A pandemia do novo Coronavírus foi um choque dentro e fora do futebol. A decisão de paralisação da CBF foi tomada ainda nos campeonatos estaduais. Sem previsão para qualquer retorno, o futebol brasileiro vinha sem rumo definido.
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Porém, de acordo com o jornalista Vagner Martins, dos canais Fox Sports, a CBF já estaria estudando um provável retorno do calendário nacional. A informação foi revelada ao vivo no programa “A Última Palavra”, há pouco. A entidade trabalha com a data entre a segunda quinzena de julho e o início do mês de agosto.
![Calendário pode retornar no ínicio de Agosto. Foto: Divulgação/CBF](https://ds-images.bolavip.com/news/image?src=https://images.bolavip.com/webp/br/full/BBR_20200518_BBR_587992_cbf2_crop1589767637357.jpg_21146372_228cf3c1.webp&width=740&height=411)
Calendário pode retornar no ínicio de Agosto. Foto: Divulgação/CBF
“Recebi algumas informações de pessoas que estão participando de reuniões periódicas da CBF com todas as áreas (médica, arbitragem e controle de dopagem). Conversando com essas pessoas, recebi algumas informações importantes do que está sendo trabalhado nos bastidores pela CBF, projetando o retorno do futebol e do calendário nacional aqui no país. A CBF trabalha com a data da segunda quinzena de julho/início do mês de agosto. A data é uma previsão. A CBF, de forma alguma, vai pressionar ou atrapalhar as autoridades”, afirmou Martins.
Eu não acordei pra ver gente apoiando a volta do futebol brasileiro no epicentro do Coronavírus no Brasil. Devo estar tendo um pesadelo.
Um comitê foi criado na CBF para discutir o tema diariamente com o presidente Rogério Caboclo, o secretário-geral Walter Feldman, o diretor de RH e o presidente da Comissão Nacional de Médicos da entidade, Jorge Pagura. Feldman era o intermediário nos contatos com o ex-ministro Luiz Mandetta e com o secretário-executivo da pasta.
Caboclo foi fundamental na decisão final da CBF sobre a paralisação do futebol. “Sabemos e assumimos a responsabilidade do futebol na luta contra a expansão da COVID-19 no Brasil”, disse no dia da decisão da paralisação geral.