A Uefa lançou, esta semana, o novo formato da Champions League feminina, com um novo modelo de distribuição financeira. Ele será introduzido na próxima temporada. Serão redistribuídos 24 milhões de euros ao futebol feminino na Europa, número quatro vezes maior do que o valor atual.
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De acordo com a entidade que rege o futebol europeu, a reformulação da Champions femininainclui a centralização do patrocínio e dos direitos de transmissão desde a fase de grupos da competição.O novo modelo de distribuição financeira também vai recorrer ao primeiro subsídio cruzado das competições de clubes de futebol masculino da Uefa.
“O anúnciorepresenta um enorme passo em frente para o futebol. O novo modelo de distribuição financeira da competição irá fortalecer todo o futebol feminino profissional na Europa.É também um exemplo perfeito de como o modelo desportivo europeu é fundamental para o desenvolvimento do futebol a longo prazo”, disse o presidente da Uefa, Alexsander Ceferin, nesta terça-feira (27).
A Uefa estima que todos os clubes que vão participar da Champions feminina de 2021/22 possam ter suas receitas aumentadas. Os timesque disputam a nova fase de grupos receberão, no mínimo,400 mil euros, valor que é,pelo menos,cinco vezes mais alto do que recebem hoje as equipes que chegam às oitavas de final.
Outras novidades são a introdução da Lista B, como já acontece no futebol masculino, para que jogadoras jovens sejam inscritas na competição, e mais flexibilidade para jogadoras que se tornarem mães. Além disso, haveráÁrbitro de Vídeo(VAR) em todos os jogos de mata-mata, e não só na final.