De acordo com o levantamento feito pelo Sports Value, sobre o desempenho financeiro do futebol nos dois países, a modalidade nos Estados Unidos superou pela primeira vez o do Brasil em negócios. A virada reflete uma política de investimentos massivos no futebol dos EUA, que acabou atraindo a preferência dos jovens, antes aficionados principalmente por basquete e beisebol no país.
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Em 2022, por exemplo, o faturamento dos 28 times que disputaram a MLS – a liga dos EUA – totalizou US$ 1,6 bilhão (R$ 8,1 bilhões) contra US$ 1,1 bilhão (R$ 5,6 bilhões) dos 20 clubes da Série A do Brasileirão. “Os dados revelam que, apesar de ser pentacampeão do mundo e ostentar alguns dos maiores craques, o Brasil patina na hora de transformar o esporte em dinheiro”, diz Amir Somoggi, sócio da Sports Value.
Foto: Clive Rose/Getty Images
Nos EUA, o futebol explodiu principalmente entre as meninas nos últimos tempos. A força delas se reflete na seleção, que já conquistou quatro títulos mundiais para o país. Apesar disso, ainda não há times femininos disputando campeonatos profissionais relevantes, como ocorre no resto do mundo.
Para a Fifa (Federação Internacional de Futebol), o Estados Unidos é o terceiro país em relevância no critério geração de audiência, perdendo apenas para China e Brasil. Vale lembrar, inclusive, que o país será sede da próxima Copa do Mundo, em 2026, compartilhada com México e Canadá.