A crise no Cruzeiro parece não ter fim. Uma semana depois da grave dos jogadores por causa de salários atrasados, os funcionários das sedes do clube também vão paralisar. Com seis meses de vencimentos atrasados, os trabalhadores divulgaram nas redes sociais um comunicado anunciando o início da greve neste sábado, 23. 

Presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, sofre outra greve, desta vez dos trabalhadores das sedes sociais do clube
© Igor Sales | CruzeiroPresidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, sofre outra greve, desta vez dos trabalhadores das sedes sociais do clube

“Nós, colaboradores das Sedes Sociais do Cruzeiro Esporte Clube, viemos por meio desta, comunicar que, devido a falta de pagamento e não cumprimento dos direitos trabalhistas, decidimos paralisar as atividades a partir do dia 23 de outubro de 2021, sábado, até que haja uma efetiva resposta em relação aos pagamentos atrasados”, disse parte da nota. 

Em outra parte do comunicado, os funcionários das sedes do Cruzeiro disseram que a única preocupação do clube é o pagamento dos trabalhadores ligados ao futebol. E que eles, da sedes, não recebem há meses. 

Sede do Cruzeiro, em Barro Preto (Divulgação: Cruzeiro)

Sede do Cruzeiro, em Barro Preto (Divulgação: Cruzeiro)

“Vale ressaltar que as dificuldades financeiras impostas pelo Cruzeiro não abalaram ou prejudicaram o empenho do nosso trabalho. Contudo, infelizmente, a situação ficou intolerável e injustificável. Até mesmo a forma com a qual o Cruzeiro vem sendo gerido. A condição dos parceiros visa apenas o pagamento referente ao futebol. Desta forma, nós, funcionários das Sedes Sociais ficamos sem receber. Isso acontece há seis meses”, informou os trabalhadores. 

O Cruzeiro ainda não se manifestou sobre esta greve e a insatisfação dos trabalhadores. Enquanto isso, o clube treina e volta a campo nesta sexta-feira, 22, às 21h30, contra o Avaí, na Ressacada.