Portugal carimbou sua passagem para as quartas de final da Copa do Mundo no Qatar e na goleada de 4 a 1 aplicada sobre a Suiça, o mundo ficou chocado com Cristiano Ronaldo ficando boa arte da partida no banco de reservas. Porém, o técnico do Botafogo, Luís Castro, não achou a medida adotada pelo compatriota Fernando Santos, algo fora da razão, o treinador do Glorioso sequer ficou surpreso.
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Durante o programa Seleção SporTV, Castro detalhou sua opinião e classificou a escolha como uma estratégia pontual: “Acho que as mudanças do treinador sempre têm a ver com os interesses da equipe e a estratégia diante do adversário, do que nós queremos do jogo. Para este jogo, claramente não nos interessavam tanto os movimentos de apoio frontal que o Cristiano normalmente faz e as entradas de segundo poste que o Cristiano faz. O Gonçalo tem características diferentes, geralmente ataca o primeiro poste, com o crescimento do Guerreiro e do Dalot, são jogadores que cruzam bem e servem bem a zona do primeiro poste, onde aconteceu um dos gols do Gonçalo. E nos movimentos de profundidade curta ele também é forte”, explicou o comandante do Bota.
Castro foi enfático ao defender Fernando Santos, já que barrar o jogador do peso de um CR7, causa um barulho polêmico: “A função do treinador é essa, não pode se tomar decisões levando em conta o que os torcedores ou a imprensa vão pensar. Treinador é um homem sozinho na tomada de decisões, é pago para isso e não pode pensar se vai perder se fizer isso. É muito fácil para todos nós comentar e dizer o que deveria ter sido feito, mas nossa equipe não varia o jogo. A equipe que varia o jogo é a do treinador, então essa equipe nunca vai ser provada”.
Na avaliação do treinador, Fernando Santos foi corajoso, e poderia se complicar: “O Fernando ontem mostrou a grande capacidade que ele tem como treinador e mostrou ser um líder muito grande. Muito difícil para qualquer um de nós colocar o Cristiano no banco, é um ato de grande risco…até porque o jogo não está ganho antecipadamente. Se Portugal perdesse o jogo, esse seria o grande questionamento. Ele faz a gestão de grupo de forma cirúrgica, continuo achando que essa mesma equipe pode jogar contra o Marrocos”, concluiu Luis Castro.
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