A paralisação do futebol mundial está sendo prejudicial para diversos times; para outros, acaba sendo um momento para acertar diversas pendências. O São Paulo se encaixa na primeira opção. Antes da suspensão das competições, o Tricolor vivia sua melhor fase na temporada, com boas apresentações e resultados convincentes, como por exemplo a vitória diante da LDU e a virada contra o Santos.

Diniz surpreende ao "ignorar" Guardiola
Diniz surpreende ao "ignorar" Guardiola

 

Ao chegar no Morumbi, Diniz já não era tão "adorado" como foi em 2016, quando comandou o Audax e foi a grande surpresa do Campeonato Paulista daquele ano, chegando à final contra o Santos e sendo derrotado pelo Peixe por detalhe. Na época, o treinador ganhou o apelido de "Guardiola brasileiro". Após passagens não tão boas por Athletico e Fluminense, a alcunha já não era tão utilizada. Porém, o próprio comandante não concorda e diz se identificar com outro grande técnico do futebol europeu.

"Eu acho que na minha relação com os jogadores eu devo ser mais parecido com o Diego Simeone. A coisa de entrar neles, tentar extrair o máximo, uma relação muito forte entre as partes", disse em entrevista ao UOL. Ter "ignorado" Guardiola chamou atenção e o comandante são-paulino explicou o motivo de não ter o espanhol como espelho, "futebolisticamente falando".

"O meu jogo em si tem muita inspiração no Guardiola, no sentido de querer impor o jogo, dominar, se divertir, acho que entendemos o futebol de maneira parecida, possivelmente. Mas é curioso: quando vi jogos dos times dele no estádio, ao vivo, fica muito claro que o modo de executar é muito diferente", disse.

 

 

Perguntado sobre "encarar o Flamengo", Diniz não ficou em cima do muro. "Eu não trabalho olhando para Flamengo, Grêmio, Palmeiras. Trabalho para deixar nosso time em condições de chegar a qualquer tipo de resultado positivo. Não pode pensar em outra coisa, o mínimo é tentar ganhar os campeonatos todos", finalizou.