Grêmio, Santos e Palmeiras foram os clubes que mais revelaram jogadores na última década. A base do Tricolor se destaca em um quesito importantíssimo. A fama de bom negociador cresceu ainda mais nos últimos anos, que a diretoria costuma valorizar os atletas antes de vendê-los de maneira precipitada. Muitas promessas que vingaram deixaram o clube sem títulos de expressão, o que não invalida sua importância, até mesmo no quesito financeiro.
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Arthur e Edílson, por exemplo, brilharam na campanha do Tricolor na Libertadores de 2017 e deixaram suas respectivas marcas na história do clube. A vitória contra o Lanús, da Argentina, ficou eternizada no coração da torcida. Grohe, Geromel, Kannemann, Maicon e outros jogadores também se tornaram heróis da conquista continental. Renato também renovou sua idolatria e ganhou uma estátua na esplanada da Arena, ainda no começo de 2019.
Luan, que também foi revelado na base do Grêmio (assim como Arthur), foi o principal protagonista do título. O meia-atacante se formou no pequeno Tanabi, do interior paulista, mas acabou se transferindo ao time de júniores do Imortal, já aos 20 anos. No início de 2014, o camisa 7 estreava no Gauchão pela equipe principal depois de um período no sub-20. Em 2017, o craque conquistou o prêmio de Rei da América pela CONMEBOL.
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Depois de fazer história no Tricolor, o meia decidiu respirar novos ares e topou jogar no Corinthians. Luan chegou ao time paulista no início de 2020, mas ainda não se firmou. A má fase do jogador fez com que alguns representantes do Fenerbahçe contatassem o Timão sobre uma possível transferência. Os rumores ganharam força na Turquia e rapidamente chegaram aos bastidores do Grêmio, que pode lucrar uma boa quantia na negociação.
Aos 27 anos, Luan amarga a reserva do time de Mancini e uma saída aliviaria ainda mais a folha salarial do clube. Ainda não há nenhuma informação concreta sobre os valores oferecidos pelo Fenerbahçe, mas já se sabe que o Grêmio permaneceu com 10% dos direitos econômicos do jogador. Como o meia atuou no Imortal dos 20 aos 23 anos, o clube tem direito a 2% da quantia total de uma futura transação — ou seja, o Tricolor tem 12% no negócio.