Felipe Vizeu era dado como certo no Athletico-PR. O centroavante, ex-Flamengo e Grêmio, tinha tudo acertado para jogar no clube paranaense. A imprensa brasileira colocava a transação como praticamente concluída, faltando apenas os exames médicos para o anúncio oficial. No entanto, o jogador nunca apareceu no CAP e foi se aventurar no futebol europeu novamente, desta vez, na Rússia.
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Pela primeira vez, o atacante falou sobre os motivos pelos quais não se tornou jogador do Furacão. Segundo ele, a Udinese, dona dos seus direitos econômicos, foi quem brecou o negócio e preferiu que ele atuasse no Velho Continente mais uma vez. Ao portal “Gazeta Esportiva“, o artilheiro ressaltou que não decide para onde vai jogar e recebeu notificação dos italianos para acertar com o Akhmat Grozny: “Na realidade quem resolveu tudo foi a Udinese. Não fui eu quem decidi nada. A Udinese tinha a proposta e queria que eu viesse atuar no futebol russo”.
Foto: Divulgação
Mesmo de longe, Vizeu disse que continua acompanhando o futebol brasileiro e revelou que os europeus gostam demais do estilo de jogo de praticamente todos os atletas que surgem no Brasil.
“Eu sigo acompanhando, é claro. O futebol brasileiro é onde conseguimos ver a magia, os lances bonitos. O futebol europeu é clássico, aqui o futebol é visto diferente. Nós, brasileiros, sempre que chegamos em algum lugar, todos logo perguntam se somos jogadores, falam que são fãs dos jogadores brasileiros, falam dos ídolos que já jogaram no país. Realmente é algo incrível! Dessa forma, conseguimos perceber que realmente o Brasil é o país do futebol”.
O atacante também falou sobre sua adaptação ao futebol da Rússia.
Vizeu seria um bom reforço?
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“A adaptação está muito tranquila. O maior problema é que o mundo está passando por um momento complicado por conta do vírus, isso nos impede de fazer muitas coisas. Sobre o idioma, eu tenho bastante dificuldade, pois realmente é bem difícil. Temos tradutor no clube e isso facilita muito a nossa vida (risos). Mas já sei as palavras básicas do dia a dia e também de dentro de campo. Então isso já é grande coisa para o início”.