Jean Pyerre é, sem dúvidas, um dos maiores talentos revelados pelo Grêmio na última década. Muitos torcedores acreditavam que o meio-campista poderia ser o “novo Ronaldinho”. Os últimos anos, no entanto, não foram fáceis. Além de ficar de setembro do ano passado até o meio de 2020 parado por causa de uma contusão, o craque viu o pai ser infectado pela Covid-19 e ficar internado por alguns meses. Depois de voltar de lesão, o jogador se firmou com Renato.
O camisa 10 cresceu de produção e se tornou o articulador que o Tricolor tanto buscou no mercado. A multa rescisória para times europeus, inclusive, é de€ 120 milhões. A fase de Jean começou a mudar na partida de volta contra o Santos, pela fase de quartas de final da Libertadores. O meia falhou na marcação, perdeu gols e teve uma de suas piores atuações na carreira. No último jogo, contra o Palmeiras, Renato alfinetou o craque durante a coletiva.
“Foi muito marcado. Mas ele não pode aceitar a marcação. Tem que se mexer, buscar os espaços. Isso vai facilitar para a equipe”, pontuou o treinador. César Cidade Dias, jornalista ligado aos bastidores do Grêmio, informou que a fase do meia gerou inúmeros questionamentos da torcida. Enquanto isso, Romildo já projeta ter um novo “camisa 10” no elenco em 2021. O mesmo repórter informou que Jhonata Robert, ex-Cruzeiro, faz parte dos planos do Imortal.
Jhonata joga pela direita, mas também já atuou como armador. O meia tem vínculo com o Tricolor até 2022 e uma multa rescisória internacional avaliada em € 80 milhões de euros. O clube tem 60% dos seus direitos econômicos. Robert chegou ao Grêmio em 2017 e foi o grande nome do Imortal no título da Copa RS, ainda em dezembro do ano passado. O jogador marcou cinco gols no torneio e acabou como o artilheiro da competição.
O meio-campista, que teve uma curta passagem pelo Cruzeiro, está emprestado ao Famalicão, de Portugal, onde já marcou dois gols. As duas vezes foram em cobranças de falta, um fundamento treinado por ele diariamente e que tem dado resultado. Inicialmente, o acordo vai até o final da temporada da Europa, prevista até maio/21. Ainda caberá aos dirigentes portugueses decidir acionar a cláusula de renovação por mais 12 meses.
