O ponta-direita ex-Santos Rodrygo Goes viveu nesta temporada um dos momentos mais especiais da carreira. O atleta foi decisivo na campanha que resultou em mais um título de Champions League para o Real Madrid. Rodrygo saiu do banco para marcar dois gols na semifinal contra o Manchester City. Até o momento em que o atacante saiu do banco, os ingleses iam eliminando a equipe Merengue.

Getty Images/Getty Images - Rodrygo relembra momentos na final da Champions com o Real Madrid
© 2022 Getty Images, Getty Images EuropeGetty Images/Getty Images - Rodrygo relembra momentos na final da Champions com o Real Madrid

Após decidir na semifinal, muitos brasileiros pediam a vaga de Rodrygo no time titular na final. Porém, o técnico manteve o uruguaio Valverde improvisado na posição e frustrou muitos torcedores BRs no momento da escalação. Durante a partida, Valverde deu o passe na medida para Vini Jr. decidir a final e levar a taça para casa. Se com o título muitos esqueceram da ausência do Rayo na partida, o próprio faz questão de lembrar.

 

 

Em tom de brincadeira, o jogar relembra momentos durante o jogo em que pedia para o treinador o colocar. A entrevista foi feita pela equipe da ESPN, no programa Bola da Vez. Rodrygo contou que pedia para Ancelotti o colocar na decisão enquanto a bola rolava. Com o encaminhamento da vitória, o jogador insistia para jogar, tendo a certeza que conseguiria ajudar o time.

“Tava doido para entrar. Tinha a certeza que se eu entrasse com mais tempo eu faria gol. Eu tinha esse sentimento dentro de mim, eu estava agoniado, doido para entrar. Até no final do jogo eu comecei a ‘brigar’ com o Ancelotti: ‘Não, eu tenho que entrar’. Aí ele falou: ‘Calma, eu vou te colocar’. Aí ele foi enrolando e enrolando. Não sei certo assim com quantos minutos foi, mas já foi quase indo para o final do jogo”, revela o atacante.

 

 

Com a confiança de que o título iria para a casa, o jogador foi mais ousado e começou a brincar com Ancelotti sobre sua importância na caminhada até a final. Agoniado, ele perguntou “‘Professor, eu não vou jogar não’? Aí ele respondia: ‘Não, calma! A gente precisa fechar (o placar)’. Tava 1 a 0 e ele queria fechar mais o time. Aí eu falei: ‘A gente tá aqui por causa de mim, né’. Aí ele me colocou mais paro final, mas o que vale é o título. A história foi escrita na semifinal”, lembra Rodrygo.