Após mandar seus jogos no Estádio Independência, o Cruzeiro voltou a jogar no Mineirão, porém, Ronaldo ainda segue na tarefa de costurar um acordo sustentável com a gestão do Gigante da Pampulha. No entanto, ainda existem barreiras complicadas a serem superadas. Em live no canal “3 na Área”, o gestor abriu o jogo sobre a difícil missão que tem pela frente e apontou detalhes. A informação é do Globoesporte.com.

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“A gente quer jogar no Mineirão, mas a gente quer a renda do nosso espetáculo, do nosso jogo. Só que eles venderam todos os camarotes para este ano. Bom, mas eles venderam os camarotes, e se a gente não joga lá? Quem comprou o camarote vai ter o quê? A gente quer participar do lucro dos camarotes”, revelou Ronaldo.
O Fenômeno está de olho nas nuances que cercam o Mineirão e durante o programa. Uma das críticas que foram levantadas pelo administrador da SAF Celeste, foi a condição do gramado. Ronaldo deu exemplo que deve ser seguido pela Minas Arena: “O gramado do Maracanã está espetacular. Eles fizeram um híbrido, com 10% de grama sintética, ficou sensacional. Queremos entender, também, o que o Mineirão pensa neste sentido. Em muitas épocas do ano, o gramado do Mineirão fica ruim, porque usa o Atlético, o Cruzeiro, enfim. A gente quer entender também que tipo de investimento eles vão fazer neste sentido, já que a grande maioria dos estádios está caminhando para usar essa forma híbrida de grama artificial com grama natural.”
Durante a entrevista, Ronaldo expôs como foi a evolução das conversas com os administradores do Mineirão: “As negociações começaram muito ruins. O consórcio que administra o Mineirão tinha oferecido o estádio somente, e cobrava um absurdo para utilizar o estádio. Não era rentável. Eles já melhoraram muito em relação à nossa proposta, mas estamos emperrados em várias coisas”.
Para fechar o tema, o Fenômeno afirmou que o Minas Arena está entendendo situação da Raposa, mas que ainda precisa facilitar mais a busca por um consenso: “(…) Acho que a Minas Arena está entendendo bem a necessidade e o momento que vive o Cruzeiro. Eu acho que é um momento muito importante para a gente definir o futuro dessa relação. A Minas Arena ainda tem que ceder muito, muito, para ficar uma coisa justa.”








