Em entrevista coletiva pós-jogo, o treinador do Atlético, Cuca, relembrou um acontecimento envolvendo o meia-atacante argentino Zaracho. O jogador foi encontrado e cobrado por uma torcida organizada do Galo em um momento em que estava em um estabelecimento. O comandante do Galo saiu em defesa do jogador.
”Outro dia pegaram um jogador, porque saiu. Eram 20h30 e ele estava com a família.A torcida está tão p… da vida que quer achar algo, um motivo. É para o torcedor que eu estou falando isso. É um ano ruim para o Galo, mas já tiveram anos piores”, ponderou o treinador.
O treinador aproveitou para falar sobre o atual momento do time mineiro, que vem de uma sequência ruim na competição nacional. Ele reforçou que, apesar da equipe estar passando por isso, todos os jogadores estão se dedicando ao máximo e que é preciso ter equilíbrio em momentos como esses.
”A gente está treinamento muito, sábado e domingo. Mentalmente, fizemos um trabalho como poderíamos fazer. Em um momento ruim como esse aqui, eu vou falar uma coisa que muitos vão dizer que é balela, papinho. Vou falar como Cuca, mas vai servir para os jogadores também, para todos eles. É um momento muito delicado que a gente vive. A gente representa o torcedor.Mas nesse momento ruim não podemos fazer uma catástrofe disso, porque daí piora”, analisou Cuca.
”Precisamos ter equilíbrio nesse momento. Vão vir as críticas, eu sei, mas nos somos os atuais campeões brasileiro, mineiro e da Copa do Brasil. Se juntar com os dois títulos que o Galo teve esse ano, nenhum time do Brasil teve em um ano e meio cinco títulos recentemente.A gente não pode achar que nada presta e tem que trocar tudo. Esses caras já provaram que têm a valia deles e estão sofrendo. Nenhum jogador está feliz, contente”, concluiu.
