Diferente de outras equipes nacionais, o São Paulo se mostrou pouco ativo no mercado de transferências em meio à pandemia da Covid-19. O Tricolor prioriza a economia e a responsabilidade do setor financeiro em meio à crise econômica que assola o país e o mundo. Sem rumores de transferências e sem nenhuma data prevista para o retorno do Campeonato Paulista, as últimas semanas foram tranquilas nos arredores do CT da Barra Funda.
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A tranquilidade nos bastidores do clube chegou ao fim após a revelação do empresário Carlos Leite. O agente acionou o Soberano na Justiça cobrando uma dívida de R$ 5,5 milhões referente ao empréstimo de R$ 11 milhões realizado pelo empresário em abril de 2018. De acordo com o processo, o valor foi gasto para a compra do atacante Everton, à época no Flamengo. A informação foi publicada pelo GloboEsporte.com.
Everton não se firmou no São Paulo. (Foto: Rubens Chiri/São Paulo)
O Tricolor Paulista desembolsou cerca de R$ 15 milhões (valor da multa rescisória) para contratar o ex-atacante do Rubro-Negro. O acordo entre clube e empresário teria acontecido no dia 16 de abril, um dia antes do anúncio oficial de Everton. O São Paulo deveria ter pago R$ 4 milhões a Carlos Leite até o final de agosto daquele ano, além das 30 parcelas de R$ 233 mil entre junho de 2018 e novembro de 2020.
Carlos afirma que o clube só pagou os R$ 4 milhões e as primeiras 14 parcelas. O valor total cobrado pelo agente é de R$ 5.579.443,23. Procurado pela reportagem do Globo Esporte, o São Paulo ainda não se manifestou sobre o assunto. Everton chegou ao Tricolor sob grande expectativa e viveu seu melhor momento com Diego Aguirre, em 2018. O atacante sofreu diversas lesões e perdeu espaço na equipe titular.
Everton ainda tem espaço no São Paulo?
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Para o Flamengo, a venda de Everton marcou o fim da passagem de um dos jogadores mais marcantes do clube nos últimos anos. No São Paulo, o atleta fez parte do trio de confiança de Aguirre, com Diego Souza e Rojas. No total, são sete gols em 67 jogos pela equipe paulista. O jogador não se firmou com Fernando Diniz e perdeu espaço para jovens jogadores, como Vitor Bueno, Antony e Helinho.