A pandemia do Coronavírus tem impactado fortemente os clubes do futebol. A paralisação dos campeonatos no país expôs a real situação em que os times se encontram financeiramente. Sem data para voltar às atividades, muitas dessas equipes estão entrando em colapso financeiro e outras, para não chegar nessa etapa, estão tendo que demitir funcionários, reduzir salários e afastar outros profissionais. Quem já adotou esse medida foi o Coritiba.
Na noite da última quarta-feira (29), o clube paranaense realizou cortes em seu corpo de funcionários com demissões, reduções salariais e suspensão de contratos, atos que ainda não alcançaram os jogadores. A informação desta matéria é do Globoesporte.com que, nos últimos dias, também antecipou que algumas medidas drásticas estavam para acontecer no time do Coxa-Branca.
Os jogadores não foram afetados, e podem se reapresentar ao clube a partir deste sábado (2), já que as férias do plantel do Alto da Glória se encerram nesta quinta-feira (30). No entanto, se os campeonatos estaduais não retomarem até o final do mês de maio, é provável que os atletas comecem a sentir no bolso, uma vez que a diretoria do Verdão cogita em reduzir pelo menos 25% do salários de todos caso a crise financeira do clube aumente ainda mais.
Em entrevista no início da semana, o presidente do Coritiba, Samir Namur, disse que a decisão de afastar, reduzir salários e demitir funcionários está ligada à queda de faturamento do clube durante a paralisação do futebol, além da escassez de receitas, entre elas, verbas de direitos de transmissão de jogos, das federações e da bilheteria, onde os clubes conseguem arrecadar um valor significativo.
As reduções e suspensões de contratos estão baseadas na Medida Provisória 936, do Governo Federal, que prevê a redução de 25, 50 e 70% nos salários, acompanhado de redução de carga horária, além de suspensão total de contratos. Esta lei foi editada para que empresas e clubes possam ser ajudados durante à pandemia do Coronavírus.
