O apito no Brasil virou um dos objetos mais polêmicos das últimas semanas. Foram vários casos no futebol nacional em que as decisões da arbitragem foram questionadas. O problema ganhou muita repercussão, inclusive com direito a mea-culpa da CBF e juízes afastados do cargo. Em mais um caso de escolhas questionáveis do VAR, foi a vez do Vasco enviar um ofício àFederação devido a um lance na partida contra a Chapecoense.
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O Cruzmaltino saiu com um empate sem gols no último confronto da Série B, permanecendo na vice-liderança. Durante a partida, os vascaínos pediram pênalti em cima de Eguinaldo, após ser empurrado dentro da área. Porém, para a equipe de arbitragem, incluindo a cabine do VAR, a jogada não teve irregularidades. Os ânimos permaneceram tensos em São Januário, culminando em duas expulsões por reclamação nos donos da casa. O meia Nenê e o coordenador científico Daniel Felix foram punidos.
Depois de solicitar os áudios do diálogo do lance de possível pênalti entre o árbitro Douglas Marques das Flores e o VAR, o Vasco recebeu o material da CBF nesta segunda-feira (1). Na conversa, ambas as partes entraram em acordo de que não houve falta porque o atacante esperou o contato do marcador. Segundo eles ainda, o choque na jogada foi pela lateral do corpo, se configurando como uma disputa de bola normal.
“Ele para de correr. Ele sente o contato e se joga. Para mim nada a marcar. Contato é lateral, e a queda após parar de correr. Nada a marcar”, aponta a equipe de arbitragem.
Agif/Jorge Rodrigues – Eguinaldo teria sofrido pênalti contra a Chapecoense
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No fim, a torcida do Vasco não curtiu nem um pouco a marcação do VAR. Segundo muitos dos adeptos, o contato é feito nas costas doatleta, o que na regra costuma ser apontado como falta. A cobrança em cima do presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilton Seneme, só aumenta. O dirigente vem tendo que responder aos seguidos protestos dos clubes contra o apito no país. Palmeiras, Athletico Paraense e Flamengo também tiveram problemas com o VAR recentemente.