No último dia 20, o mercado da bola se fechou completamente e atrapalhou a vida de diversos times, já que alguns não conseguiram anunciar reforços e seguem pressionados pelos torcedores. De qualquer forma, agora não adianta "chorar pelo leite derramado", ou seja, o foco é na preparação, já de olho no próxima, que abre no meio deste ano.
Juntamente com as comissões técnicas, as diretorias das equipes brasileiras sabem que será necessário realizar investidas pontuais, mesmo que muitos passem por momentos delicados financeiramente. Especialmente nos casos de crise, com derrotas inesperadas ou mudanças de treinador, será ainda mais exigido que novas peças sejam anunciadas.
No caso do Grêmio, mais novidades devem chegar em breve, mas algumas das que foram trazidas nesta temporada já impressionam. Contratado em dezembro, Bruno Uvini chegou depois de uma boa bagagem, mesmo com uma idade que não é avançada. Criado no São Paulo e rodando fora do Brasil, vem contribuindo aos gaúchos até mesmo fora de campo:
"É um jogador acima da média até por ter atuado na Europa. Ele conversa muito com os outros companheiros, aconselha bastante os mais jovens", conta Renato Portaluppi. A experiência acumulada em outras culturas e em estilos de futebol de diferentes escolas constroem uma capacidade de adaptação, ou seja, mesmo sendo reserva, ajuda diretamente no dia a dia dos companheiros:
"É um grande profissional, sempre um dos primeiros a chegar e um dos últimos a ir embora. E dentro de campo tem a entrega de um grande profissional. Sabe da responsabilidade que tem", completa Renato. Em poucos meses de Grêmio, Uvini compôs a zaga com Bruno Alves, Gustavo Martins e Kannemann, de quem irá herdar a vaga no time, domingo (7).
