O inícioda temporada 2023 tem sido complicado em General Severiano. A classificação para a próxima etapa da Copa do Brasil foi cravada no último lance contra o Sergipe, após uma atuação bem abaixo do esperado, bem como, a desclassificação no Campeonato Carioca, pesam o clima no Time Mais Tradicional.
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A insatisfação da torcida se voltou forte para o técnico Luís Castro, que já teve sua permanência assegurada. No entanto, uma voz da imprensa fez questão de cravar nuances do trabalho do treinador no Botafogo. Trata-se do jornalista Paulo Vinícius Coelho, o PVC, que abordou a crise atual e apontou qual o papel do técnico no problema.
Em sua coluna no portal UOL, PVC foi direto ao ponto: “A culpa da crise do Botafogo não é de Luís Castro”. Para basear sua análise, o jornalista trouxe à tona o problema de atrasos de pagamentos e barreiras institucionais: “Seu trabalho já foi melhor, a performance alvinegra já esteve em mais alto nível e parte da responsabilidade é do técnico. Mas atribuir tudo a Luís Castro é negar a realidade”, escreveu PVC.
Para melhor explicar a bola de neve que o Botafogo precisa administrar, PVC citou uma declaração dada a ele em 2019, pelo ex-presidente Carlos Augusto Montenegro, que afirmou não acertar dívidas na ocasião, por “superstição”, já que em 1995 o Bota foi Campeão Brasileiro com dívidas: “Declarações assim tiravam credibilidade e dificultavam contratações de jogadores importantes”, cravou o jornalista, para exemplificar o tipo de herança institucional que John Textor assumiu quando chegou.
PVC finalizou sua coluna, que o Botafogo fez um trabalho interessante no mercado, contratando nomes de visibilidade e qualidade, porém, a crise institucional acabou travando avanços: “A quebra de expectativa dificulta a cobrança por desempenho dentro do vestiário. Resvala em Luís Castro”.
