O Cruzeiro vive um a situação complicadacom o lateral-esquerdo Dodô. Enquanto o clube diz que busca formas de reintegrar o atleta ao seu elenco, o staff do jogador aguarda a resolução de uma ação na Justiça do Trabalho, em que cobra da Raposa o cumprimento de acordos da gestão de Wagner Pires de Sá. A audiência marcada para hoje (2), foi cancelada e não tem nova data agendada, segundo informou o jornalista Samuel Venâncio. O gestor de futebol Carlos Ferreira, em entrevista à rádio Super 91,7 FM, falou sobre as tratativas.
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“Sempre demonstrei meu desejo de vê-lo novamente no Cruzeiro, um jogador importantíssimo. Entretanto, eu mandei a proposta de acordo ao advogado dele, e ele se predispôs a dar uma contraproposta, mas até hoje ela não aconteceu. Mandei várias mensagens para ele, inclusive pro pai do Dodô, mas eles estão inertes, não se manifestaram”, apontou Carlos.
Para o staff de jogador, porém, o momento é de resolver as pendências, bem como reconhecer o vínculo do jogador com a Raposa. No contrato da Sampdoria (ITA) com o clube mineiro, existia uma obrigação de compra sefizesse três partidas pelo clube em 2019 e se a Raposa alcançasse 15 pontos no Campeonato Brasileiro, como expressa o empresário do atleta, Júnior Pedroso.
Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro.
“Isso foi cumprido e existia a obrigação de compra. Consequentemente, o pagamento de um saldo à Sampdoria e o Cruzeiro absorviria um contrato com o Dodô, o que já estava acertado. Neste ano, quando ele voltou para fazer a pré-temporada, em determinado momento um gestor do clube dispensou o Dodô do treino, dizendo que o Cruzeiro não reconhecia o vínculo. Ele teve que ir embora e essa situação foi até humilhante”, disse à reportagem do SuperFC.
Vale ressaltar que os representantes do atletaentendem que uma repactuação não é prioridade em relação às resoluções na Justiça do Trabalho, ainda mais porque um contrato foi firmado e o staff acredita que o clube não cumpriu o acordado. O clube deve utilizar a base para suprir a possível ausência na posição.