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Atlético-MG

Dixon Arroyo, do Emelec, não se intimida com decisão diante do Atlético-MG no Mineirão e manda recado; “São 11 contra 11”

Em caso de novo empate, a vaga para as quartas de final será definida nos pênaltis

Publicado em

Por Jéssica Campos

O Atlético-MG entra em campo nesta terça-feira (05) para o jogo decisivo do mata-mata pelas oitavas de final da Conmebol Libertadores, quando enfrenta o Emelec no Mineirão às 19h15, pelo horário de Brasília. E para o jogo de volta ninguém chega com vantagem já que o primeiro encontro entre as equipes terminou em 1×1, no Estádio Jorge Capwell, em Guayaquil, no Equador. Em caso de novo empate, a vaga para as quartas de final será definida nos pênaltis.

Foto: Franklin Jacome/Getty Images | Dixon está no Emelec desde 2018
Foto: Franklin Jacome/Getty Images | Dixon está no Emelec desde 2018

Um dos aspectos que chama atenção é o abismo financeiro entre as equipes. De acordo com informações do site Transfermarkt, o Atlético-MG tem o quarto elenco mais valioso das oitavas de final da Libertadores, com o custo de 108,7 milhões de euros, equivalente a R$ 601,3 milhões pela cotação atual, por outro lado o Emelec é o último da lista, sendo o 16° colocado com um elenco de 17,05 milhões de euros, ou seja R$ 94,3 milhões.

Mas o volante Dixon Arroyo, do Emelec, garantiu em entrevista ao ESPN que a diferença de 113,5 milhões de euros que afasta as equipes não fará diferença em campo. “Nos jogos da Libertadores não há rivais grandes ou pequenos, todos são rivais difíceis. Na fase de grupos, enfrentamos o Palmeiras, que é um grande rival, e fizemos uma grande partida no Brasil. Agora temos o Atlético-MG, e temos que fazer as coisas bem feitas e lutar pela classificação. É indiferente o quanto vale cada time, no campo são 11 contra 11. E a nossa ideia é buscar o resultado e ganhar para podermos avançar”, disse.

O volante reconheceu o desafio de decidir no Mineirão, mas destacou que a equipe estará focada no que acontece dentro do campo. “Aqui (no Equador), nos últimos anos, em questão de torcida nos equiparamos (ao Brasil). Todos os jogos temos o estádio cheio, aqui temos como rival o Barcelona (Guayaquil), os estádios estão sempre cheios. Acho que não tem nenhuma pressão da nossa parte, sempre jogamos com o estádio cheio, a nossa torcida sempre comparece. Para mim, pessoalmente, é uma motivação extra, tanto a torcida visitante quanto a local, te dá esse algo a mais para fazer um grande jogo. Jogar com o estádio cheio fascina todos os jogadores e acho que, o que acontece fora de campo é outra coisa, nós temos que nos concentrar em nós, no 11 contra 11 e fazer bem as coisas”, pontuou o jogador.

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