Após a saída de Cuca, que trocou o Peixe pelo Atlético Mineiro, o Santos foi ao mercado em busca do seu novo treinador. De acordo com Jorge Andrade, a ideia da diretoria foi achar um comandante que soubesse explorar a base, que tivesse um bom relacionamento geral e, por fim, que soubesse a montar um elenco competitivo mesmo sabendo que o Alvinegro não teria condições de contratar. Por esses quesitos, Ariel Holan foi o escolhido pelos cartolas santistas.
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“Ele tem excelência de trabalhar com jovens, excelência em competições internacionais, conhecimento de metodologia de treino, capacidade de relacionamento com estafe, jogadores e diretoria. É uma pessoa do bem, com bom relacionamento. Não íamos abrir mão de tudo o que foi construído com o Cuca”, explicou, Jorge Andrade, que afirmou que o treinador, desde o início das conversas, acreditou no projeto e por isso assinou até 2023.
“Ele acredita no nosso projeto. Conversamos muito desde as primeiras entrevistas, ainda virtualmente. Estamos com um pensamento e uma ideia de trabalho bem alinhada. Ele tem conhecimento total de tudo o que está acontecendo no clube. O presidente é muito transparente com ele. Colocou todas as situações”, afirmou.
Jorgr Andrade explicou o projeto que o Santos fará com Holan. Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC
Por fim, o dirigente não negou reforços quando o Peixe poder poder contratar, mas já avisou que os reforços serão pontuais e que no momento a ideia de todos é dar espaço para os novos Meninos da Vila.
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“Quando tivermos oportunidade de contratar, vamos ter muito cuidado para não tirar espaço dos jovens. Vamos em pontos muito específicos. Vamos sempre ter muito cuidado com isso. A área de scout, de análise e mercado está bem embasada, trabalhando bem. Se tivermos oportunidade de trazer (algum jogador), vamos trazer, mas pontualmente”, disse o gerente executivo de esportes, que concluiu a entrevista ao Globoesporte.com ponderando que a torcida tem que ter paciência, pois o projeto com essa nova geração da base é para daqui 3 anos.