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Direção do Grêmio faz exigência a Vagner Mancini; estilo de jogo incomoda dirigente

O Tricolor volta a campo nesta terça-feira e a diretoria quer ver uma nova postura em campo diante do Bragantino; os dirigentes conversaram com o treinador nos bastidores

O Grêmio volta a campo nesta terça-feira (16) em busca de reação no Campeonato Brasileiro. A partir das 18h (de Brasília), a equipe encara o Red Bull Bragantino, em Porto Alegre, e precisa vencer para seguir sonhando com a fuga da zona de rebaixamento. Com a proximidade da decisão da Copa Sul-Americana, que acontecerá no sábado (20), a tendência é que o time paulista entre em campo apenas com reservas.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação - Mancini: 5 derrotas e 2 vitórias no Grêmio
Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação - Mancini: 5 derrotas e 2 vitórias no Grêmio

De olho no confronto com os paulistas e na sequência do Tricolor Gaúcho na competição, a direção fez uma exigência ao técnico Vagner Mancini. A alta cúpula quer ver em campo uma equipe com mais “cara de Grêmio”, ou seja, forte e com muita marcação. O estilo de jogo adotado naspartidas mais recentes,e que ajudou o clube a faturar nos últimos anos, não agrada.

Nós temos uma única obrigação. Temos que dar satisfação ao torcedor já na próxima terça. Precisamos entrar com tesão, com cara de Grêmio, menos tic-tac. Será um jogo sofrido, pegado. Não pode levar três gols. Que isso? O Grêmio é muito grande para tomar gol idiota“, afirmou o vice-presidente Dênis Abrahão, em coletiva após a derrota para o América-MG.

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Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação - Abrahão: VP quer time mais aguerrido em campo

Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação – Abrahão: VP quer time mais aguerrido em campo

O VP também se manifestou em entrevista ao jornalista Jeremias Werneck e contou bastidores de um papo com o treinador ainda em Belo Horizonte. “Eu perguntei hoje pro Vagner: ‘Tu acha que tem condições de tirar mais com esse grupo de trabalho?’. Ele olhou pra mim e disse: ‘Não acho, eu tenho certeza’. Pra mim basta a palavra de um homem de caráter como é o Vagner. Vamos em frente“, afirmou Abrahão, que descarta demitir o treinador.

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Se depender de mim, ele fica até o fim. Mas eu também não sei se eu fico. O presidente pode não gostar do trabalho e me demitir. Eu saindo, o Vagner perde força. E talvez mude tudo. Mas duvido que isso aconteça. A minha relação com o presidente é excelente. Assumi o Grêmio porque eu amo o Grêmio, mas também porque tenho um carinho especial pelo presidente. E eu sigo achando que posso ajudar”, completou.

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