Desde o fatídico dia 30 de janeiro, o Santos “virou a chave” em diversos aspectos do clube. Na final da Libertadores, Andrés Rueda já havia sido empossado como presidente e acompanhou de perto a equipe ser derrotada pelo rival e o que veio depois disso. O ‘primeiro ato’ do mandatário foi escolher um novo técnico, já que Cuca pediu dispensa e assumiu o Atlético.
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Para o cargo, Ariel Holan foi convencido a se transferir para o futebol brasileiro. Após pouco mais de dois meses, o argentino também não conseguiu implantar seu estiolo de jogo e os resultados negativos (mais a pressão interna e externa) o fizeram desistir. Agora, o Santos aposta em Fernando Diniz, que veio de um trabalho bom porém conturbado no São Paulo.
Foto: Ivan Storti/Santos FC
Nesta segunda-feira (10), Diniz foi apresentado oficialmente à imprensa e disse ter evoluído no período em que esteve desempregado. Além de outros temas, o novo comandante santista falou sobre a necessidade de reforços para suportar o alto índice de jogos e para o Peixe ter a possibilidade de brigar por títulos. O técnico salientou que é preciso contratações pontuais.
“Não sou de exigir inúmeros jogadores, mas temos que trazer pontuais, com capacidade de vir e ajudar de maneira direta. Elenco me agrada bastante pelos jovens talentosos e também pelos experiente. Não vou falar de posição.O Santos, desse tamanho e com essa base, não pode trazer jogador só por vir”, disse Diniz em entrevista coletiva.
“Poucos e bons reforços. Santos não precisa de muitos, precisa de qualidade.Temos que trazer quem possa ajudar a dar sustentação da equipe e tirar um pouco dessa carga às vezes exagerada aos garotos”, concluiu. A estreia de Diniz deve ser logo em uma “fogueira”, contra o Boca Juniors, fora de casa, na próxima terça-feira (11). O Peixe precisa vencer para manter vivo o sonho de se classificar para a próxima fase da Libertadores.