O período de paralisação no futebolé ruim pelo lado financeiro e por deixar os atletas muito tempo parado, ainda que treinem em casa. No entanto, por outro lado, a suspensão das atividades está servindo para os clubes se organizarem adminstrativamente e antecipar alguns planejamentos, como renovaçõesde contratos, dispensa de atletas, dentre outras questões.
Outro ponto favorável é a recuperação de atletas que perderiam muito mais jogos, mas aproveitam o momento para acelerar os processos e estarem à disposição quando a bola voltar a rolar pelos gramados nacionais e internacionais. No caso do Fortaleza, o zagueiro Roger Carvalho é um dos “beneficiados”. Após quase oito meses sem poder jogar, o defensor está recuperado.
Em agosto do ano passado, em partida contra o Internacional pelo Brasileirão, Rogersofreu umaruptura completa no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, além decontusão no menisco. A lesão o fez perder o restante da temporada, que era promissora. No Campeonato Cearense, o ‘xerifão’ fez o gol que deu o título ao Leão do Pici, diante do maior rival, o Ceará.
O jogador está em fase de transição, contando com ajuda médica à distância. O Departamento Médico jádeu alta clínica, o próximo passo é fortalecimento físico e recondicionamento. Além, claro, do ritmo de jogo que só será possível adquirir após a paralisação. O objetivo é estar 100% e à disposição de Rogério Ceni para brigar por uma vaga.
O fato de Roger ainda estar no Fortaleza é, praticamente, “culpa” de Ceni. O atleta chegou ao Tricolor em 2018, mas era visto como um jogador “descartável”, a quarta opção entre os zagueiros. No entanto, o treinador pediu sua renovação para 2019, o fez titular e um dos pilares das conquista do Estadual e Copa do Nordeste.
