O Internacional do treinador Abel Braga ainda tenta convencer os torcedores. Nos últimos jogos, contra América-MG — jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, e Santos, pelo Campeonato Brasileiro, os jogadores tiveram uma missão dificílima: tentar jogar sem os conselhos de Eduardo Coudet na beira do gramado. Grande parte do elenco já havia se adaptado ao estilo do argentino. Os dois comandantes são de escolas opostas e praticam diferentes tipos de jogo.
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Hoje, na partida de volta, Abelão pode ganhar moral nos bastidores. O Clube do Povo enfrenta o América, a partir das 21h30 (de Brasília) desta quarta-feira (18), na disputa dos 90 minutos decisivos das quartas de final do torneio de mata-mata. Derrotado pelo placar mínimo na partida de ida, o Inter busca uma vitória que lhe garanta a classificação na Arena Independência. O prêmio para os quatro melhores times da competição é de R$ 7 milhões de reais.
Renata Fan, apresentadora do programa Jogo Aberto, da TV Bandeirantes, disse que perdeu sua esperança na classificação colorada. Denílson também se pronunciou. “Até agora, eu estou ótima. O problema é que às 23h30 eu tenho certeza que estarei triste”. “Hoje, Loirão, se você quiser me ligar para gente trocar uma ideia depois do jogo, fica a vontade”, brincou o apresentador. A jornalista também falou que não atenderia nem Thiago Galhardo, artilheiro do Colorado na temporada.
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“Seria a última pessoa deste planeta que eu apertaria na minha lista de contatos do telefone. Posso falar uma coisa para você? Não vou ligar para o Galhardo. Estou de greve. Não quero papo com o meu artilheiro, não quero papo com ninguém. Estou sem esperança, infelizmente. Eu vejo a realidade. O time, até agora, não responde”. Renata também não poupou Coudet. A comentarista, na última semana, disse que o treinador argentino demonstrou muita ingratidão.
“Agora que o Coudet foi embora, os jogadores têm que assumir a responsabilidade. O resultado de vitória do América-MG foi pela falta de postura dos jogadores. Não adianta ficar chorando pela saída do Coudet. O sentimento que eu tenho por ele é ingratidão. Eu tomei um fora do e ainda não superei”. A sensação no Beira-Rio é que a saída do treinador argentino ainda não foi superada e vários atletas estão com dificuldade para mudar a chavinha com outra forma de jogar.