Muito elogiado, destaque e pivô de uma geração que rendeu boas revelações para o clube, oatacante Carlinhos marcou 11 gols na conquista doCorinthiansna Copa São Paulo de 2017. Atualmente, vivendoseus últimos 50 dias de contrato com o Timão cedido ao Atibaia,admite que não conseguiu viver no profissionaltudo que sonhou. Entre 2017 e 2018, fez dois jogos.
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“Foi bom, mas poderia ter sido melhor. Tenho potencial e capacidade para jogar. Foi uma experiência incrível, aprendi muito, olhava como aqueles jogadores estavam jogando, observei muito. Eu queria ter jogado e mostrado o meu futebol, claro,mas talvez não fosse o meu momento”, destacou, segundo publicou o GloboEsporte.com.
Considerado internamente um talento, mas com problemas de foco, o jovem chegou a tero seu empréstimo ao Oeste justificado por Carille, que alegou que”estava abaixo no dia a dia, até em questão de comportamento”. Depois de rodar também por Vila Nova, Novorizontino e Marcílio Dias-SC,afirma não se arrepender de nenhuma decisão tomada na carreira e nega que tenha vivido problemas extracampo.
Atacante gerou bastante expectativa na torcida – Foto: Daniel Augusto Jr/Corinthians.
“Sempre trabalhei e fiz as coisas certas. O que mais me doeu foi quea mídia plantou um monte de notícia falsa sobre mim, que eu era cachaceiro, que eu não gostava de treinar, que era preguiçoso. Nunca fui isso.Como eu não ia querer treinar no Corinthians? Não tem lógica. Sempre quis estar onde eu estava. Me deram poucas chances, mas vou tentar em outros lugares. Estou feliz no Atibaia”, afirmou o jovem, deixando bem claro que essas falsas acusações prejudicaram sua imagem.
“Sofri muito com isso, as pessoas me acusando. Agora amadureci e sei que é coisa do futebol, mas a gente é ser humano. Você já se sente mal por não estar jogando, aí vêm algumas pessoas me massacrar falando que eu bebia, que era baladeiro, sendo que nunca saí. Morava com meu empresário (Paulo César) em São Paulo. Não ia chegar às 4h morando na casa dos outros.Era do treino para casa, e da casa para a igreja, tanto que meu pai é pastor e sempre me pegou no pépara ir à igreja. Nunca fui de sair. Querendo ou não,acabaram com minha imagem. Muita gente falou de mim sem saber”, declarou.
Carlinhos merecia mais oportunidades?
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Mesmo se considerando com potencial, oatacante diz que, mesmo estando fora do dia a dia Corinthians desde 2018, ainda não conseguiu se distanciar do rótulo de jogador descompromissado.
“É duro você sair na rua euma pessoa que nem te conhece falar: “Aí, Carlinhos, você é craque de bola, não joga porque não tem cabeça”.Isso machuca. Aconteceu inúmeras vezes, ainda mais no Instagram: “Você é craque, foca, para de beber e de usar droga”. Sou um ser humano”, finalizou o atacante.