A saída de Jesualdo Ferreira ainda não resultou em melhora visível do Santos. Cuca, treinador de confiança do presidente José Carlos Peres, retornou à frente da equipe do Peixe a tempo da primeira rodada do Campeonato Brasileiro, diante do RB Bragantino. Apesar da boa atuação do Alvinegro, as equipes não saíram do 1 a 1 na Vila Belmiro. Agora, jogando como visitante, foi “amassado” pelo Internacional no Beira-Rio.
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No final das contas, o resultado acabou saindo barato pro Santos. Um 2 a 0 numa partida sem muitas emoções resultou num péssimo futebol apresentado pelo Peixe no primeiro tempo. Na segunda etapa, com novas alterações, a equipe da Baixada Santista apresentou uma melhora, mas não foi o suficiente. Jobson e Kaio Jorge, que marcou um gol anulado pelo VAR, entraram bem. No pós-jogo, Cuca reclamou da arbitragem.
“Cedemos dois ou três contra-ataques, não fizeram o gol e veio lance fatídico. Gol anulado do Kaio Jorge. No meu modo de ver, um erro absurdo. Bola bate na mão antes de entrar, é nítido, mas por que? Se jogou, foi derrubado. Lomba o derruba. Não é choro, é segundo jogo e segundo erro gravíssimo. Não vou atribuir a isso, depois o Internacional fez o segundo gol, mas é consequência de se jogar no ataque. Sabia da necessidade de muito trabalho, temos que retomar a confiança”, disparou.
Foto: Ivan Storti/Santos FC
Cuca ainda falou sobre a possibilidade da chegada de novos reforços. O treinador salientou que, quando foi contratado, sabia da difícil situação financeira do clube. Com problemas financeiros e dificuldade para fazer o fluxo de caixa rodar, apenas dois reforços foram apresentados pelo Santos na atual temporada. Raniel e Madson foram negociados em trocas por Vitor Bueno e Victor Ferraz, que não estavam nos planos da diretoria.
“Para reforçar a equipe precisamos ter condição. E não temos, eu sei disso, não vou reclamar. Sabia quando vim. Podemos, de repente, conseguir uma verba, colocar as coisas em dia. Presidente está firme em cima disso. E aí pode reforçar. Difícil fazer Brasileirão com muitos meninos ao mesmo tempo. Com mais jogadores experientes, isso se faz com mais naturalidade. E se não for possível, vamos trabalhar com a base sem problema nenhum, sem passar responsabilidade para eles na derrota”, completou Cuca.