O Cruzeiro se tornou o primeiro time do Brasil a se transformar em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), que é o clube-empresa. A diretoria divulgou a mudança pelas redes sociais na tarde desta segunda-feira (29). A expectativa é que o clube consiga R$500 milhões em investimentos privados nos próximos meses. Esse dinheiro é fundamental para permitir ao clube ter liquidez e montar um planejamento para retornar à Série A do Campeonato Brasileiro.

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No entanto, nem tudo são flores. Em agosto, a assembleia do Cruzeiro aprovou a minuta da SAF. Nela ficou decidido que o clube só poderia negociar 49% das ações do clube-empresa. Ou seja, o Cruzeiro ficaria como acionista majoritário. Há um entendimento, de acordo com oGE,de que esta configuração não é interessante para o mercado.
Para modificar essa divisão, a diretoria do Cruzeiro planeja convocar uma nova assembleia para tentar modificar este critério. A ideia é fazer esta reunião o mais rápido possível, de preferência ainda em dezembro. O objetivo é não atrapalhar a captação de investidores e o clube iniciar 2022 com o clube-empresa organizado e em pleno funcionamento.

Cruzeiro se tornou o primeiro clube-empresa do Brasil. Foto: Thomas Santos/AGIF
Nesta segunda-feira, logo após o anúncio da criação da SAF, a diretoria do Cruzeiro se reuniu com os conselheiros do clube para apresentarem as novidades do clube-empresa. Na reunião participaram representantes de empresas que estão ajudando a Raposa na consolidação da SAF e na captação de investidores.
Segundo oGE, não há uma data estipulada para essa nova assembleia. O consenso geral é: o Cruzeiro como majoritário e os investidores como minoritários no clube-empresa pode prejudicar muito este processo de consolidação da primeira SAF no Brasil.








