Quando o Qatar foi escolhido como sede para realizar um evento do tamanho da Copa do Mundo, muitos questionaram, já no Oriente Médio as leis e costumes são bem diferentes da grande maioria de nações que irão disputar o torneio.
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O país que irá sediar a Copa do Mundo de 2022 éalvo de críticas por conta das violações em seu território aos direitos humanos, um dos exemplos é a proibição à homossexualidade e o trabalho de imigrantes nasconstruções para o Mundial, que supostamente chegou a ter6.500 mortes, segundo estudo feito pelojornal britânico “The Guardian” em fevereiro de 202, hoje em dia o número fica entre 12 e 15 mil trabalhadores.
Nesta quarta-feira (16), um vídeo que está repercutindo nas redes sociais chamou atenção do mundo. O repórter dinamarquês Rasmus Tantholdt, da TV2 da Dinamarca, foi interrompido durante uma transmissão ao vivo poragentes de segurança do Catar. O repórter e o cinegrafista foramameaçados pelosagentes de segurança após umcarrinho de golfe encostar onde estavam eimpedirque as imagens fossem feitas. Eles também foram ameaçados de ter os instrumentos quebrados.
O repórter questionou ao ser abordado no meio da transmissão ao vivo: “Vocês convidaram o mundo inteiro para cá. Por que motivo não podemos filmar? É um local público. Você quer quebrar a câmera? Vá em frente. Vocês estão nos ameaçando..” Após o ocorrido, oComitê Supremo do Catar pediu desculpas formais à equipe de televisão pelo o que aconteceu na rua.
“Diz muito sobre o que é o Catar. Você pode ser atacado e ameaçado enquanto trabalha na mídia livre. Não é um país democrático. Minha experiência após visitar 110 países no mundo é: quanto mais você tem a esconder, mais difícil é pra fazer uma reportagem lá”, comentouRasmus.