Em meio à crise financeira gerada pela pandemia da Covid-19, o Corinthians vive um dos momentos mais difíceis dos últimos anos. O Timão completou na última sexta-feira (5) três meses de salários atrasados, porém, a crise econômica não impediu o Alvinegro Paulista de realizar grandes contratações. Luan, Cantillo e Sidcley foram os principais reforços do clube, que vendeu Pedrinho e rescindiu com Vágner Love. A diretoria corintiana segue em negociações com Jô e Marcinho.
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A venda de Pedrinho ajudará os cofres alvinegros, mas não será suficiente. O Corinthians fechou 2019 com as contas no vermelho pelo terceiro ano seguido e viu a sua dívida disparar, chegando a R$ 665 milhões. Um dos reforços para 2020 foi o volante Éderson, ex-Cruzeiro. O jogador acionou o Cruzeiro na Justiça por causa de remunerações não pagas.
O atleta alegou falta de pagamento de salários, FGTS, 1/3 de férias, 13º e demais verbas trabalhistas. A pedida inicial do era de R$ 2.638.836,57. O atleta obteve a liberação da Raposa após diversas audiência judiciais. Carlos Ferreira Rocha, ex-dirigente do clube mineiro, cutucou o volante nas redes sociais e questionou se ele também acionará o Corinthians na Justiça.
Éderson se destacou no Cruzeiro. (Foto:Bruno Haddad/Cruzeiro)
“Será que fará o mesmo que fez com o Cruzeiro? Diziam que era um direito dele, tudo bem, mas diante das circunstâncias achei imoral o que ele fez, que exerça seu direito também no Corinthians”, declarou o ex-dirigente através do Twitter.
Pelo Cruzeiro, foram 27 jogos e dois gols marcados. O jogador foi um dos poucos que ganhou o carinho da torcida na campanha do rebaixamento no último Brasileirão. Anunciado pelo Timão no início da temporada, o jogador soma apenas um jogo, quando estreou no empate por 1 a 1 com o Novorizontino, pelo Campeonato Paulista. A pandemia do novo Coronavírus impediu uma sequência do atleta sob o comando do treinador Tiago Nunes.