A Seleção Brasileira é uma das grandes favoritas ao título da Copa do Mundo do Catar. Porém, para chegar ao hexacampeonato, o técnico Tite tem um obstáculo a enfrentar dentro do seu próprio elenco: as lesões de três titulares, entre eles o camisa 10 Neymar.
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Neymar e o lateral-direito Danilo sofreram lesões de tornozelo na estreia e vem realizando tratamento intensivo para voltar ao time no mata-mata. O lateral-esquerdo Alex Sandro, com um problema no quadril, também trabalha com o departamento médico para retornar na próxima fase.
Apesar das excelentes atuações de Danilo e Alex Sandro enquanto estiveram em campo no Catar, a maior preocupação dos brasileiros gira em torno de uma possível ausência de Neymar a partir das oitavas. Uma foto publicada pelo próprio jogador com o tornozelo bastante inchado preocupou recentemente, assim como a atuação da Seleção sem ele, na vitória contra a Suíça por 1 a 0.
A inspiração para a recuperação do craque pode ser buscada lá atrás, guardadas as suas proporções, na conquista do pentacampeonato. A Copa do Mundo de 2002, realizada na Coreia do Sul e no Japão, viu um astro brasileiro protagonizar uma virada histórica em sua carreira e se tornar o nome do quinto troféu do Brasil na maior competição de futebol do planeta: Ronaldo Fenômeno.
Foram do camisa 9 os dois gols da Seleção na final contra a Alemanha. O centroavante foi o artilheiro daquela Copa, com oito tentos anotados, e o grande protagonista da edição deste Mundial. Dois anos antes, o Fenômeno protagonizava uma das cenas mais assustadoras do futebol: sua lesão no joelho, quando atuava pela Inter de Milão. O craque saiu de campo chorando.
“Ele teve uma lesão em que rompeu o tendão patelar: aquela ‘bolinha’ que tem na frente do joelho. Ele fez uma manobra sozinho, que gerou uma entorse e rompeu”, analisou o médico ortopedista Luiz Felipe Carvalho em entrevista ao Bolavip Brasil.
Luiz Felipe Carvalho é ortopedista especialista em medicina regenerativa. Já tratou grandes atletas, como o tenista uruguaio Pablo Cuevas e os jogadores de futebol Rodrigo Dourado (ex-Internacional) e Ferreira, do Grêmio. O tenista Pablo Cuevas faz tratamento com célula tronco desde 2017, melhorando muito sua performance e o fazendo avançar no ranking desde então. Foto: Divulgação/ MF Press
“Na época, ele foi muito bem operado na França, mas levou um bom tempo para conseguir voltar. Na verdade, ele levou um tempo considerado hábil. O que hoje faríamos diferente nesse tipo de lesão, mesmo fazendo a mesma cirurgia que foi feita na época, agora teríamos o implante de células tronco. Isso faria com que ele voltasse com 50% menos tempo e com quase 100% menos dor do que ele sentiu na reabilitação”, finalizou o ortopedista.
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