O Santos se “aproveita” do momento de paralisação no futebol para organizar seus bastidores. O clube, ainda que não esteja ativo no mercado da bola no sentido de contratar, já vendeu o zagueiro Felipe Aguilar para o Athletico. No entanto, questões burocráticas e administrativas são debatidas e resolvidas internamente. O presidente José Carlos Peres, em conjunto com sua diretoria, busca sanar esses problemas até o retorno das atividades.
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Um dos “poréns” que está em pauta na diretoria é a renovação do meia Evandro. O jogador tem contrato com o Peixe até o meio do ano e já recebeu diversas sondagens de outros clubes brasileiros. No entanto, a incerteza de quando a bola voltará a rolar de fato, atrapalham o andamento das tratativas para a extensão do seu vínculo.
O Santos possui direito de renovação automática até dezembro, mas ainda não manifestou se irá exercer essa prioridade. Em cláusula prevista em contrato, o clube precisa acenar com o interesse de permanecer com o jogador até 15 de junho, caso contrário, o atleta poderá seguir para outra equipe.
Apesar de ter feito boas apresentações no ano passado, sob o comando de Jorge Sampaoli, Evandro não vem tendo as mesmas oportunidades com Jesualdo Ferreira. Com o argentino, o volante esteve em campo em 18 oportunidades, já com o português foram apenas duas aparições em campo. O camisa 25 marcou apenas um gol pelo clube, no ano passado.
Em quarentena, Jesualdo utiliza seu tempo livre para assistir jogos do Peixe da temporada passada e fez uma análise da equipe comandada por Sampaoli. “Tenho visto bons jogos, mas outros nem tão bons assim”, analisou. Para o técnico, o Santos não ameaçou o Flamengo pelo título do Brasileirão de 2019. “A distância foi de 16 pontos. O Santos assumiu a segunda posição a uma ou duas rodadas do fim, mas não é correto dizer que tenha sido uma ameaça”, comentou.
