O futebol passou por uma grande reformulação após os anos 2000. Se na Europa, os melhores jogadores do mundo passaram a ganhar salários que garantem a sobrevivência de boa parte de suas famílias por quase toda a vida, no Brasil também não foi diferente. A grande maioria dos jogadores que atuam pelos principais clubes do país assinam contratos extensos recebendo um alto valor, sendo que nem todos fazem valer a pena o investimento feito por essas equipes.
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Um estudo realizado pelo sitedeapostasonline.net mostrou quais dos 18 jogadores mais caros do Brasileirão Série A 2020 deram retorno sobre os pagamentos dos clubes. A análise foi feita através de um levantamento dos salários que os atletas em questão recebem de seus clubes somado com a sua performance dentro das quatro linhas. Para dar o resultado final, a empresa apontou uma nota que variava, de 1 a 5, de acordo com o desempenho. A partir disso, foram apontados quais jogadores são supervalorizados e subvalorizados.
Segundo os dados revelados, 44% dos jogadores recebem um salário maior do que “fazem por merecer” durante os jogos. Já 38% dos atletas acabam apresentando uma performance que justificariam uma remuneração maior. Por fim, apenas 3 profissionais, o que equivale a 17%, têm um salário equivalente ao que produzem dentro de campo: os atacantes Paolo Guerrero (Internacional) e Artur Victor (Bragantino), além do meio-campista Daniel Alves (São Paulo).
A pesquisa apontou que 5 jogadores estão entre os atletas supervalorizados. Um deles é o xodó da torcida flamenguista: o atacante Gabriel Barbosa. Embora seja considerado o melhor atleta da equipe, o camisa 9 participou de apenas 50% das partidas da temporada rubro-negra e foi responsável por apenas 4% das assistências do time. Outros nomes de destaque que integram a lista dos supervalorizados são: Carlos Sánchez , do Santos, Gil , do Corinthians e Ramires (ex-Palmeiras), atualmente sem clube.
Já os atacantes Keno, do Atlético Mineiro, Gilberto, do Bahia e Cano, do Vasco, são os jogadores destaques que apresentam muita performance dentro de campo e que, fora dele, não recebem um valor condizente com os seus respectivos desempenhos dentro das quatro linhas.
