Nesta sexta-feira, o vice de futebol do Flamengo concedeu entrevista para o canal ESPN Brasil, em participação no programa BB Debate, onde voltou a bater em uma tecla polêmica referente ao futebol em tempos de pandemia: a volta do público nos estádios. Para o dirigente, é possível que se faça um retorno gradual. Braz fala em capacidade para acomodar 10 mil pessoas em partidas do Fla no Maracanã.
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“Eu sou a favor do retorno ao público de todas as pessoas que já foram vacinadas. Todas as pessoas que já passaram pelas duas doses da vacina, depois de completar o ciclo, sou a favor de todos voltarem ao estádio, com segurança e protocolo”, afirmou.
Na ideia de Braz, a referência para a medida polêmica, sem respaldo de autoridade sanitária, deve-se guiar com o exemplo da final da Libertadores, disputada entre Palmeiras e Santos: “Em janeiro, na final da Libertadores, tinham mais de 5 mil pessoas dentro do estádio. Eu acho que, se já teve 5 mil pessoas de público, com os protocolos que teve lá, e não sei se deram certo ou não, mas por que não começar agora com quem já está vacinado em uma parte do estádio? E, na outra parte, tendo todos os cuidados e protocolos possíveis, para mais 5 mil?”, indagou o dirigente.
Para finalizar, sacou da cartola uma teoria sem alguma explicação científica, e para envernizar tal tese, chamou sua autoridade de político eleito: “Acho que podemos colocar 10 mil pessoas no estádio facilmente, 5 mil vacinados e 5 mil não vacinados. Eu sou vereador no Rio de Janeiro, falo isso não só com a responsabilidade de vice de futebol do Flamengo. Mas a gente não pode hoje cercear ou não começar a abrir as coisas para quem já está vacinado”, explicou.
Você é a favor da volta do público aos estádios no atual momento da pandemia?
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Na entrevista, o diretor do Flamengo apontou que a falta de público foi um duro golpe nas finanças do clube, minando o planejamento e a administração do caro elenco Rubro-Negro. Em março, os três clubes do Rio, Vasco, Botafogo e Fluminense, se posicionaram contra o retorno do público, basicamente avaliando que o momento não era propício e que inspira cuidados e atenção para brecar o avanço da pandemia. Passados dois meses, a situação da pandemia de Covid-19 no Brasil não apresentou evolução contra o vírus de forma significativa