O prêmio “Bola de Ouro” é uma das maiores honrarias do futebol europeu. A cerimônia teve início em 1956 e no começo, só era entregue a futebolistas que jogavam pela Europa. A partir de 1995, atletas não-europeus tornaram-se elegíveis para conquistar o troféu. Após décadas de premiação, somente um jogador conseguiu o feito de levar uma bola que nenhum outro profissional possui, nem Messi e nem Cristiano Ronaldo.

Prêmio não aconteceu no ano passado em razão da pandemia da Covid-19
© Getty ImagesPrêmio não aconteceu no ano passado em razão da pandemia da Covid-19

Em 1957, o jogador argentino Alfredo Di Stéfano faturou a sua primeira Bola de Ouro. Em 1959, ganhou a sua segunda. Isso porque já havia ganhado uma de prata em outra ocasião. Para homenagear os feitos do futebolista, a revista “France Football”, organizadora da cerimônia, premiou Di Stéfano com o “Super Bola de Ouro”, uma estatueta ainda maior que a tradicional. Até o momento, Alfredo foi o único a adquirir o troféu.

 

Com o passar dos anos, outros futebolistas também receberam prêmios adicionais criados pela “France Football” para homenagear grandes talentos dentro do futebol mundial. No Brasil, destaca-se obviamente o jogador Pelé que recebeu a bola em 2014, na categoria “Jogador de Futebol do Século”, após realizar uma consulta com o ex-vencedores do Bola de Ouro

Outra Bola de Ouro especial ocorreu em 1995, quando Diego Maradona conseguiu seu prêmio. A ocasião foi especial pois foi a primeira vez que um jogador não-europeu conquistou a honraria, após a “France Football” anunciar a mudança no regulamento. 

Entre os destaques que já ganharam a Bola de Ouro por motivos especiais e pela alta contribuição ao futebol estão Johan Cruiff em 1973 e Michael Platini, que conquistou três vezes o título.