Durante o período de paralisação, possíveis contratações são colocadas em segundo plano no Flamengo e a prioridade é a renovação dos principais atletas do elenco. O goleiro Diego Alves, os atacantes Pedro e Pedro Rocha, além do técnico Jorge Jesus. Outro que tem seu vínculo próximo do fim é o meia Diego Ribas, que pertence ao Rubro-Negro até o fim de dezembro.

O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello
O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello

No entanto, outro assunto agitou os bastidores do Mengão nos últimos dias. Em entrevista para o jornalista Jorge Nicola, o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello, disse que "com quase certeza" o acidente no Ninho do Urubu, em que vitimou dez jogadores das categorias de base, não teria acontecido em sua gestão. A declaração dividiu os dirigentes em exercício e uma nota foi publicada.

"Durante a gestão do ex-presidente Bandeira de Mello, o CT “Ninho do Urubu” não possuía o alvará de funcionamento expedido pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e nem o Certificado de Aprovação emitido por parte do Corpo de Bombeiros. Por conta disso, a gestão Bandeira de Mello recebeu da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro diversas ordens de interdição do CT, as quais não restaram atendidas", dizia parte da nota.

Ainda na entrevista para Nicola, Bandeira de Mello falou sobre a questão dos pagamentos às famílias, que perduram desde o trágico acontecimento. Para o ex-mandatário, a pendência é um dos capítulos mais vergonhosos da história do clube e já deveria ter sido resolvida.

"Na história do Flamengo não tem nada mais triste, mais vergonhoso, mais trágico do que isso. É... eu tenho certeza que esse assunto com as familias já deveria ser resolvido. Não tenho a menor dúvida disso. O Flamengo teve uma oportunidade de resolver isso logo no início, com a Defensoria e com o Ministério Público. Eu não tava mais lá, não posso fazer nada, só posso torcer e me solidarizar com as famílias", disparou.