Após sete anos na segunda divisão, a Portuguesa está de volta à Série A1 do Campeonato Paulista. Além do plano de erguer a taça da Série A2, cuja disputa começa nesta quinta-feira (13), contra o São Bento, a Lusa já organiza novos objetivos para o futebol do Clube. Além de se manter na elite paulista, a Portuguesa quer voltar ao cenário nacional do esporte. Para isso, a diretoria tem estudado a abertura de uma SAF.
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“Até agosto queremos implementar nosso modelo, calcular o valuation (a avaliação do valor de uma empresa), as cotas a serem comercializadas. Nosso modelo deve ser cisão, que arranca o futebol do clube e abre um CNPJ novo. Que a gente possa sair de uma reeleição de clube misturado com futebol para assumir como CEO de uma empresa do futebol da Portuguesa – afirmou o presidente Antonio Carlos Castanheira, em entrevista ao GE.
O dirigente ainda admitiu já ter contato com empresas e a pretensão do Clube é anunciar oficialmente a intenção de virar sociedade anônima ainda em abril. A Portuguesa também mira a conquista da Copa Paulista para retornar a uma divisão do Campeonato Brasileiro. Caso vença o torneio, a Lusa disputará a Série D em 2023.
“É tratar a Portuguesa como o “quinto grande”. Próximo passo é o Brasileiro e também deixa-la brigando por títulos, como foi vice-campeã brasileira no passado (1996), toda hora brigando com os grandes. Deixar a Portuguesa nesse patamar é o objetivo. Tem que ser paulatino. Cenário é otimista. Temos que ter cuidado para não errar, criar segurança jurídica. Espero que até agosto a gente encaminhe isso” – acrescentou Castanheira.
O presidente ainda alimentou as esperanças do torcedor em um futuro otimista e em constante crescente para a Lusa.”Agora é voltar para o Brasileiro, conquistar vaga na Copa Paulista e lutar para subir no ano que vem. É passo a passo. Sair em anos seguidos da D para a A, não vai acontecer. Uma hora pode enroscar. O importante é sempre lutar pelo êxito, é isso que a Portuguesa precisa. É preparar um time forte para A-1, trazer a SAF, pavimentar a segurança jurídica e tornar a Portuguesa forte”, completou o dirigente.