O empresário André Cury move 24 ações contra o Atlético, envolvendo casos de 16 atletas e o técnico Rafael Dudamel. O agente é credor do Galo em aproximadamente R$52 milhões, segundo o cálculo do próprio empresário. O caso envolvendo Franco Di Santo, ex-atacante alvinegro, ganhou um novo capítulo, já que Cury conseguiu, através de uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, bloquear recursos de eventuais vendas de Guilherme Arana, Guga e Allan.
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Segundo apuração do portal ‘Goal’, o pedido foi feito no último dia 7, e o juiz do caso, Carlos Aleksander Romano Batistic Goldman, confirmou a decisão no dia 11 de janeiro. O empresário solicitou o bloqueio imediato das contas do Atlético para que receba o valor da dívida de R$1.441.337,56, que o Galo possui com sua empresa, Link Assessoria, pela cessão de créditos no ato da contratação do atacante argentino.
A defesa de Cury alega que “tal pedido se justifica em razão do Executado (Atlético Mineiro) estar negociando direitos econômicos/federativos dos referidos atletas (Guilherme Arana, Guga e Allan), os quais a qualquer momento serão transferidos de forma onerosa a outra entidade de prática desportiva”. Vale lembrar que a Justiça paulista já havia determinado que a CBF recolhesse parte da premiação recebida pelo Galo nas conquistas do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil de 2021.
Foto: (Alessandra Torres/AGIF) – Franco Di Santo chegou ao Atlético em agosto de 2019, e saiu no meio do ano seguinte
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André Cury também afirma que “pedidos simultâneos são para resguardar o direito da Exequente (a empresa Link Assessoria), uma vez que é público e notório que a dívida do Executado (Atlético) ultrapassa 1 bilhão de reais, e mesmo tendo recebido várias premiações, com valores expressivos, existe a possibilidade do bacenjud não surtir seus efeitos”. Segundo o GE, se o bloqueio dos valores em conta no Galo forem obtidos, a restrição sobre uma possível transferência não será necessária.