Garantido na fase de grupos da Copa Libertadores e na final do Mineiro, o Atlético tem cumprido com seus objetivos neste início de temporada. Eduardo Coudet tem colocado sua cara na equipe neste início de trabalho. Contudo, um titular ainda não foi utilizado pelo técnico, já que Guilherme Arana ainda se recupera de uma cirurgia realizada no ano passado. O lateral-esquerdo, por sua vez, acabou com os boatos e revelou a data para voltar a jogar pelo Galo após sofrer grave lesão no joelho.

Foto: (Pedro Souza/Atlético) - Guilherme Arana está ansioso para voltar a jogar pelo Atlético
Foto: (Pedro Souza/Atlético) - Guilherme Arana está ansioso para voltar a jogar pelo Atlético

Tudo começou em setembro de 2022, quando Arana teve uma lesão multiligamentar no joelho esquerdo no jogo contra o Red Bull Bragantino, pelo Brasileirão, comprometendo os ligamentos cruzado posterior e colateral medial, além de ruptura no menisco medial e na cartilagem. Por conta disso, o lateral-esquerdo perdeu a oportunidade de disputar a Copa do Mundo no Catar, já que vinha sendo convocado pela Seleção Brasileira devido ao bom futebol apresentado no Atlético.

Guilherme Arana passou por cirurgia há seis meses e vive grande expectativa para voltar aos gramados, porém, ainda existe um protocolo a ser seguido no Galo para finalizar sua recuperação: “Antes eram seis meses e o povo já voltava. Já evoluiu bastante e está comprovado que o risco de lesão é menor voltando após oito meses”, declarou o lateral-esquerdo em entrevista ao GE. Ou seja, o jogador de 25 anos ainda tem pelo menos um mês e algumas semanas de tratamento. 

Foto: (Pedro Souza/Atlético) - Arana já corre pelos gramados no CT do Galo

Foto: (Pedro Souza/Atlético) - Arana já corre pelos gramados no CT do Galo

Com isso, Arana não deve ficar à disposição de Coudet antes de maio. De lá pra cá, o Atlético tem utilizado Dodô como substituto. O lateral titular do Galo revelou alguns perrengues durante a recuperação: “Os primeiros meses tudo que eu tinha que fazer precisava de ajuda. Não podia apoiar o pé no chão. Não podia tomar banho em pé, era na cadeira. Usei o estabilizador por três meses. Imagina uma perna, por três meses, esticada e depois ter que dobrar. Imagina a dor, o sofrimento”, finalizou.