Para 2022, o Operário foi ao mercado e trouxe alguns reforços para o setor ofensivo, um deles é o meia-atacante Rafinha. O jogador de 22 anos chega após um ano sem entrar em campo por conta de um litígio com o ex-clube. O jogador processou o Corinthians na Justiça para cobrar valores atrasados e com isso não atuou na última temporada após uma negociação frustrada para fora do Brasil.
“Foi uma saída um pouco conturbada (do Corinthians), mas tudo foi resolvido. As coisas tomaram esse caminho, infelizmente, mas foi tudo resolvido. No meio do ano tive uma proposta para jogar fora, acabou não concretizando. Fiquei esperando a janela abrir, acabou não concretizando em cima da janela, e nisso perdi o segundo semestre”, disse o novo meia-atacante do Operário.
Seu contrato no Operário vai até o fim do Campeonato Paranaense. O jogador foi um dos destaques da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2018 com a camisa da Ferroviária e assinou com o Corinthians logo na sequência. Após passagem pelas categorias de base, ele sequer atuou nos profissionais e foi emprestado para equipes como a Penapolense e o Oeste.
Ele falou sobre a oportunidade de trabalhar em um novo clube. “Esse contrato de pouco tempo é também pela minha pouca idade, pouca experiência. Porém, sim, tem um pouco de pressão em cima de mim, mas acredito que é uma grande oportunidade de mostrar meu trabalho e que possa ser renovado”, disse Rafinha em sua primeira entrevista coletiva como jogador do Operário.
Ele ainda falou sobre a conversa com Ricardo Catalá e sobre suas características como jogador. “O Catalá gosta de um jogador com passe preciso, que saiba achar o melhor jogador posicionado. Acredito que venho fazendo bons treinamentos, sendo utilizado como meia, mas também jogo como extremo direito. Os treinos estão me fazendo um jogador mais completo, com o tanto de informação que é recebido do Catalá”, explicou.
