O Náutico tropeçou diante do Cruzeiro e sofreu a derrota por 1x0, dentro dos Aflitos. Com o resultado a equipe alvirrubra amargou a sua segunda derrota consecutiva na Série B do Brasileirão. Durante a partida, o setor ofensivo acendeu mais uma vez o sinal de alerta do técnico Roberto Fernandes, que demonstrou preocupação com o poder ofensivo da equipe. 

Foto: Paulo Paiva/AGIF | Roberto Fernandes demosntrou preocupação com o poder ofensivo da equipe
Foto: Paulo Paiva/AGIF | Roberto Fernandes demosntrou preocupação com o poder ofensivo da equipe


Atualmente, o Timbu tem um dos piores ataque da segunda divisão do Brasileirão, a equipe marcou apenas cinco gols em sete rodadas e está atrás somente do Guarani que marcou quatro, e a Ponte Preta e CSA, que marcaram três gols cada um. Durante a coletiva de imprensa pós jogo, Roberto Fernandes não escondeu a preocupação com o setor de ataque.  


“Já faz um tempo que o ataque não vem funcionando. Quando vencemos o Operário (pela terceira rodada), o time vinha há cinco jogos sem fazer gol. É uma coisa que a gente vem trabalhando para que possa melhorar. Em termos táticos do jogo, o Cruzeiro teve 13 finalizações e o Náutico 15. Mas o Cruzeiro fez um gol e nós não”, destacou o treinador citando um lance importante que ocorreu no primeiro tempo, quando a partida ainda estava empatada em 0x0.

Fernandes destacou que a partida foi decidida no detalhe. “O fator decisivo foi o detalhe. Tivemos no primeiro tempo um lance com o Amarildo e uma defesa espetacular do Rafael Cabral. E uma coisa que eu alertei foi para não deixar o Cruzeiro chegar com força e transição na construção. E na saída em que eles roubaram a bola saiu o único gol da partida”, avaliou.

Um dos desafios enfrentados pelo treinador foi a escalação da equipe, já que Roberto Fernandes não pode contar com dois laterais titulares vetados pelo departamento médico, sendo eles Hereda e Júnior Tavares. O comandante optou por Aílton e Bryan, a quem elogiou no pós jogo. “Quero parabenizar o Bryan pelo retorno após oito meses. Mas foi notório o quanto ele cansou no último terço do jogo. E pela sua qualidade e espírito guerreiro ele terminou o jogo absolutamente na raça. Enquanto o Aílton ainda estava na transição. Eu tinha essa preocupação de como terminaria as laterais”.