A última grande temporada do Palmeiras foi a de 2018, quando o Verdão foi campeão Brasileiro, vice-campeão Paulista, chegou às semifinais da Copa do Brasil e da Libertadores. Alguns dos atletas que fizeram parte daquela campanha ainda estão no clube e outros se despediram, como é o caso do meia Moisés, atualmente noShandong Luneng, da China.
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O jogador deixou o Palestra em julho de 2019, em baixa, logo após ter perdido o pênalti que culminou na desclassificação da equipe da Copa do Brasil, contra o Internacional. Para o atleta, sua saída poderia ter sido diferente se não fosse esse momento adverso. Porém, a cobrança desperdiçada não foi o pior que Moisés vivenciou na sua passagem pelo Palmeiras, segundo ele mesmo.
“São as lesões. Claro que perder um pênalti daquela forma e o time ser desclassificado é um momento muito ruim. Se você falar da minha despedida, é um lance que eu erreu um pênalti em uma desclassificação. Isso não é legal. Mas eu acho que o momento mais difícil são as lesões. Ainda mais que na minha segunda lesão, eu vinha num momento muito bom. Cotado para ir para a Seleção Brasileira, acabado de receber a camisa 10 do clube… tava com a confiança muito alta”, declarou entrevista ao jornalista Gabriel Amorim, via live.
Apesar de ter sido um dos principais jogadores do elenco na conquista do decacampeonato brasileiro, Moisés recebia muitas críticas por dar poucas assistências e ser o camisa 10 do time, em tese, o “distribuidor” de jogadas. O jogador explicou o motivo dos poucos passes para gol e deu uma “cutucada” em Luiz Felipe Scolari.
Moisés foi "injustiçado" no Palmeiras?
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“Eu fui criticado porque eu jogava como meia, principalmente em 2018. As pessoas falavam ‘meia e não dá assistência’. Eu tinha um papel naquele time como meia, mas de marcação. Eu não tinha tanta liberdade de apoio. Às vezes as pessoas julgam o atleta, mas eu não pensava só em mim. Eu queria fazer aquilo que meu treinador (Felipão) pedia no momento, eu procurava exercer isso da melhor forma possível”, disse.