O Cruzeiro vive um pesadelo sem fim e não há muitas esperanças à vista. Neste momento, a Raposa ocupa a 16ª colocação do Campeonato Brasileiro da Série B, com apenas 13 pontos conquistados, e mais um rebaixamento é tratado como uma possibilidade muito grande. Depois de demitir Felipe Conceição, a diretoria apostou em Mozart para uma 'virada' na temporada.

Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Até aqui, a estratégia não vem dando muito certo e os pedidos de demissão do treinador são constantes. Porém, a direção bancou a permanência do comandante - mesmo porque o time teria que ser dirigido por algum assistente com mais de seis meses no clube, uma vez que já houve uma troca de técnico no decorrer do Brasileirão. De todo modo, a pressão é gigante.

Nas últimas semanas, Mozart afirmou por mais de uma vez que não pediria demissão do cargo e que isso não fazia parte da sua índole. A sua intenção era, sim, revertar a situação da equipe e recolocá-la na parte de cima da tabela. Porém, essa postura no durou por muito tempo. Depois de empatar com o Londrina por 2 a 2 nesta sexta-feira (31), o treinador "pediu o boné".

O fato do próprio Mozart ter pedido demissão, o técnico não entra na regra de apenas dois técnicos por temporada. Sendo assim, o Cruzeiro pode ir ao mercado em busca de um novo comandante. Desde que chegou, Mozart não teve prestígio de boa parte da torcida, que pediu alguém mais experiente e com pulso firme para reverter o quadro vivido pelo clube.

Em 12 jogos com Mozart no comando, o Cruzeiro venceu apenas dois, empilhou seis derrotas e empatou em quatro oportunidades. No início da semana, Vanderlei Luxemburgo confirmou uma procura do presidente Sérgio Santos Rodrigues, mas afirmou que a conversa não evoluiu pelo fato de Mozart ainda estar no comando. Agora, o caminho está livre para Luxa.