Os bastidores no Grêmio foram agitados na reta final do mês de fevereirocom uma discussão entre a diretoria e o estafe do jovem Ferreira. O Tricolor Gaúcho abriu negociações para renovar o vínculo do meia-atacante, o qual tem duração até a metade de 2021, mas não teve sucesso nas tratativas. O representante do jogador nãogostou dos termos apresentados e negou a proposta recebida.
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Com o impasse, o Grêmio optou por afastar Ferreira do elenco e deixá-lo de fora da lista de inscritos na Copa Libertadores da América. Desde então, o meia-atacante foi colocado a treinar com o elenco de transição e entrou em uma briga judicial com o clube. O empresário Pablo Bueno, depois de algumas declarações polêmicas, pediua rescisão do contrato do jovem.
Ferreira: derrota na Justiça (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA/Divulgação)
Os advogados de Ferreiraalegaram que o Tricolor Gaúcho teria exercido pressãopara que o contrato fosse renovado, ameaçando com o corte da lista da Libertadores. Além disso, o meia-atacantepediano processo uma indenização de R$ 70 mil. Já nesta segunda-feira (16), a Justiça do Trabalho anunciou sua decisão e comunicou que o pedido do atleta não foi aceito.
O juzRenato Barros Fagundesentendeu que os autos do processo não evidenciaram provas de que o Grêmio teria cometido uma falta grave, a ponto do contrato ser rescindido de forma unilateral. Desta forma, Ferreira segue ligado ao Tricolor Gaúcho até que seja realizado o julgamento do mérito, que costuma demorar.
Depois de se destacar na última edição do Campeonato Brasileiro de Aspirantes, sendo o artilheiro, Ferreira ganhou espaço entre os profissionais na reta final de 2019. Ao todo, foram cinco atuações no grupo principal, com dois gols marcados. O vínculo com o Grêmio tem duração atéjulho de 2021.
