Após uma bela campanha na temporada 2021, que levou a equipe a ser vice-campeão da sul-americana, o RB Bragantino tropeçou e parou na primeira fase da Copa Libertadores deste ano. A equipe dependia apenas de si para se classificar para as oitavas de final, mas acabou sendo derrotado pelo Nacional por 3×0, no Uruguai. E o diretor executivo da Massa Bruta concedeu entrevista após a eliminação na qual lamentou o resultado ruim, mas destacou que o momento servirá de aprendizado para a equipe.

Foto: Thomas Santos/AGIF | Scuro afirmou que revés servirá de apredizado
Foto: Thomas Santos/AGIF | Scuro afirmou que revés servirá de apredizado

“A gente respeita muito o sentimento do torcedor. É o sentimento nosso também. Há um sentimento geral de decepção. Muita expectativa foi criada por nós também. Até mesmo, um eventual acesso à Sul-Americana. Acaba que é uma experiência ruim nesse sentido. Mas a construção do clube para chegar onde projetamos passa por isso também. Para chegar onde projetamos, vamos ter que passar por algumas situações assim. É usar como aprendizado, melhorar e retornar à competição no próximo ano e ter um desfecho mais favorável que tivemos neste ano”, disse o dirigente.

Scuro reconheceu que a equipe não vive a melhor fase, já que segue a seis jogos sem vencer e afirmou que a equipe vem buscando formas de se ajustar e melhor o desempenho em campo. E parte dessas mudanças pode vir no meio da temporada, isso porque o diretor afirmou em entrevista à rádio 102 FM, de Bragança Paulista que a equipe deve se reforçar na próxima janela. “Em todas as janelas, fizemos contratações que visavam melhorar o que precisamos. Isso está previsto para fazer na janela de julho”, afirmou.

Thiago Scuro também afirmou que existe a possibilidade de alguns jogadores deixarem o elenco no mesmo período. “Isso deve ocorrer (saída de jogadores). É um processo natural. Atletas que não conseguem a adaptação que a gente busca. O brasileiro está acostumado a querer mudanças mais rápidas. Procuramos dar um tempo maior, ainda mais que são jovens. Em alguns casos, isso funciona bem. Mas a janela é também um dificultador na saída. E nós aqui não temos a cultura de colocar o atleta para treinar separado. Nós respeitamos o profissional. Estamos trabalhando para respeitar esses valores”, comentou.