Adilson Batista estava na corda bamba no Cruzeiro desde a semana passada e a derrota para o Coimbra, pelo Campeonato Mineiro, culminou na demissão do treinador. O comandante saiu da Raposa disparando contra os executivos do clube e disse que há várias pessoas que querem mandar na instituição. As palavras do técnico não caíram muito bem nos bastidores e gerou grande repercussão.
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Um dos maiores ídolos cruzeirenses, o goleiro Fábio, mais uma vez tomou a frente para falar sobre o Cruzeirão Cabuloso. O arqueiro cobroua presençade gestores para tomar conta do futebol na Toca da Raposa diariamente. Não existe neste momento uma liderança para falar com o grupo de jogadores e, isso, vem irritando internamente. Esse foi um dos motivos que Adilson também ficou revoltado na coletiva de imprensa.
Foto: Cruzeiro/Divulgação
“Isso não é da minha alçada. Tento dentro de campo sempre fazer o meu melhor, queria fazer, mas é um momento difícil. Espero que os gestores possam estar ali com a gente neste momento mais diretamente, todos eles, para que eles possam ver o que é o dia a dia do futebol, qual é a cobrança do futebol, e que a gente precisa fazer uma equipe forte”, afirmou o jogador cruzeirense.
O paredão do Cruzeiro também cobrou a diretoria sobre planejamento e contratações. Na visão do atleta, a Raposa precisa definir logo a montagem do elenco para não encontrar mais dificuldade ao longo da temporada. Os diretores do clube mineiro ainda seguem no mercado em busca de reforços.
“Independentemente de ter orçamento ou não, eles têm que fazer valer uma equipe competitiva, porquese nãotodas as equipes vão aproveitar este momento delicado do Cruzeiro e depois que começa a partida é imposição. O futebol é imposição de quem é melhor, de quem quer buscar a vitória dentro da partida. Precisamos ter uma equipe para esses momentos de adversidade. O Campeonato Brasileiro é o nosso único foco, e o que vem acontecendo dentro do Mineiro e da Copa do Brasil, é para que possamos corrigir agora,nestemomentoque ainda temos tempo até começar o Brasileiro”, concluiu.
