Novamente o nome do goleiro Bruno repercuteapós o ex-atleta doFlamengoser contratado por um clube. Desta vez, não se trata sequer de um desafio no futebol profissional. Aos 38 anos, o jogador foi anunciado pelo Orion FC nesta terça-feira (21), time de várzea em São Paulo.Bruno está em liberdade condicional concedida pela Justiça do Rio de Janeiro. Ele foi condenado a 22 anos e três meses pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio, mãe de seu filho Bruninho.
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Brunoreforçaria a equipe da Zona Sul Paulista na disputa da Super Copa Pionner. Mas, a organização do torneio agiu rápido nos bastidores e publicounesta quarta-feira (22) uma nota, proibindo a participação do arqueiro na disputa:
“Afirmamos que o atleta não disputará a Super Copa Pioneer Netshoes. Ainda que o regulamento permita a inscrição de jogadores no decorrer do campeonato, ressaltamos que em nenhum momento o jogador foi autorizado a disputar a competição, sem nenhuma inscrição oficial aprovada ao time responsável”, escreveu o perfil oficial da competição em uma rede social.
Imagem: Reprodução/CBF
Um ano após mais uma passagem conturbada esaída polêmica de um clube, Bruno conseguiu cosntruir a sua trajetóriamais longêva e significante desde que foi preso. Foram 18 jogos e um gol marcado, vestindo a camisa do Rio Branco-AC, na Série D do Campeonato Brasileiro de 2020. Desta vez, saiu pela porta da frente.
Mas,as polêmicas durante o período se fizeram presentes. O clube acreano perdeu um patrocinador logo após o anúncio do goleiro. Em seguida, atécnica Rose Costa, que havia acertado para desenvolver umtrabalho no time feminino do Rio Branco, se desligou do projeto. O jogador teve de recorrer a uma liminar para retirar a tornozeleira eletrônica nos treinos e jogos.
Bruno foi capitão do Atlético Carioca enquanto atuou pelo Clube. Foto: Divulgação/ Instagram@atleticocariocaoficial/ Clever Felix