Em sua época de Palmeiras e também de Parque Antártica, Luiz Felipe Scolari batizou um grupo que ficava atrás do banco de reservas do time da casa como “turma do amendoim”. Segundo o técnico, hoje no Grêmio, se tratavam de torcedores que criticavam tudo, o tempo inteiro. Essas pessoas ainda existem e quem sofre agora é Abel Ferreira, atual comandante alviverde.
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Depois de ganhar Libertadores, Brasileirão e Copa do Brasil, o português ainda é criticado por alguns torcedores e parte da imprensa. O treinador, por sua vez, defende seu grupo de jogadores e busca não entrar em confronto – apesar de se irritar algumas vezes com perguntas relacionadas às suas preferências de jogo. Outro problema é a falta de reforços.
Foto: Cesar Greco/Palmeiras
Porém, em meio aos problemas extracampo, Abel segue provando seu valor e colocando o Palmeiras entre os clubes mais temidos da América do Sul. Depois de vencer a Universidad Católica, do Chile, no jogo de ida das oitavas de final, o Verdão repetiu o placar (1 a 0) e avançou para a próxima fase. O treinador comemorou o resultado e cutucou a imprensa.
“Ninguém perguntou, mas tenho que dar os parabéns pela exibição do Palmeiras. Deveríamos falar mais do jogo. As perguntas não falam do jogo. Vocês me criticam, e bem, quando faço asneiras, mas eu pergunto: alguém viu o jogo de hoje? Jogo sério, seguro e eficaz”, comentou o português, que foi questionado sobre o substituto de Viña – que pode ser Jorge, ex-Fla.
“Sugeri o Renan, que fez uma grande partida. É isso que temos que valorizar. Não sei se vai ser Jorge, Manoel ou Joaquim. Sei que os meus jogadores estão comprometidos com a equipe. É confiar nos que temos. Se vem ou não, vamos ver”, concluiu. Na ausência do uruguaio, o jovem Renan foi o titular da lateral-esquerda na partida.